Devaneios de um Adolescente

Puta da abelha que me picou perto do olho quando estava a sair de casa e que me pôs a cara inchada num apice. E lá tive que ir eu à farmácia e a enjoada da funcionária falava baixo demais e eu só queria era uma pomada. Merda de manhã.

Ontem adormeci às 22:00 e acordei às 09:30. Há quanto tempo que isto não acontecia?

Foi na noite de sábado para domingo que quando adormeci faltavam poucos minutos para a uma da manhã. Estava a dormir no quarto do meu irmão que é uma divisão fechada que não se liga à nossa casa.  Pelas 01:20, entra um clarão dentro do quarto e ouve-se um barulho enorme que fez estremecer a casa. Cinco segundos depois: um barulho ainda maior. O trovão. E eu a pensar que a casa ia cair. Estava a trovejar e o raio tinha caído a poucos metros da minha casa, mas naquele instante pensei mesmo que tivesse entrado em casa, tendo em conta o barulho que me fez acordar parecia uma bomba a explodir. Espreitei pela janela e vi chuva torrencial, coisa que não via desde aqui. De repente, outro clarão enorme cujo trovão fez um barulho também enorme, mas nada equivalente ao anterior. A minha mãe chamou-me e já estava na sala com o meu pai e com a minha sobrinha.  Quando a chuva abrandou e a chuva continuava, fui para casa e a minha mãe disse que tinha apanhado um choque. Tudo po...

Amarei eternamente os meus ídolos mesmo que ninguém goste deles. Lutarei pelos meus sonhos mesmo que ninguém os compreenda. Serei sempre a mesma pessoa mesmo que não agrade aos outros.  Frase típica de adolescente que tentei a todo o custo nunca a revelar neste blog: I'm the best, fuck the rest.

A minha mãe diz que «não és nada simpático», o que de facto é a verdade. Pronto, admito. E estou a fugir à regra daqueles blogs onde tudo o que relatam é de perfeição. Eu não sou perfeito. Longe disso, até. Acho que não sou muito simpático para as pessoas o que também não significa que seja mal educado - porque não sou - ou atencioso para as pessoas a quem tenho confiança, porque nesse aspeto sou. O meu problema é não saber lidar com as pessoas da minha idade. Só mostro quem sou quando tenho confiança a x pessoa. Mas demora um bocadinho. Sinto que não estou para esforçar-me para ser muito simpático e sociável quando na verdade não sou. Não tenho facetas falsas. Gosto de estar no meu canto sem ter que me isolar. Não tenho paciência para conhecer pessoas. Não vejo ninguém à minha volta que seja interessante. Meto tudo no mesmo saco. É assim que eles são.  Até aqui na cidade, nos furos ou horas de almoço gosto de estar sozinho, pois vou para onde quero, faço o que quero... se ...

Voz: "Wilson que mudava no mundo?" Wilson: "Acabava com as pessoas falsas e com nariz empinado" Voz: "Que trabalheira."

Eeh, não se assustem com o título do post. Não se preocupem que não vou falar da crise económica de Portugal e da Europa. Eu, Alexandre, assumo que estou numa grande crise existencial, que se apoderou de mim num ápice. E que continua a apoderar-se, o que é ainda mais preocupante. Onde nada me corre bem, onde só me apetece é não ter que socializar ou ter que fingir que gosto de pessoas. Nem digo mais nada, não quero que isto se torne num testamento e problemas... já vocês devem ter, não vos vou falar das minhas barbaridades e frustrações.  Dias de merda, estes...