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A mostrar mensagens de março, 2013

Olhem que mudou a hora

Enquanto carrega ali um episódio do Dexter no Wareztuga aproveitei e vim aqui desejar-vos uma Boa Páscoa e que corra tudo pelo melhor. Enfardem amêndoas que não faz mal. É só amanhã. Segunda-feira já vai tudo para o ginásio. Menos eu.

O interesse pela política aos 17 anos

Um amigo meu, que se chama Francisco, não tinha o meu número de telemóvel e eu comecei a trollá-lo por mensagens a perguntar com quem estava a falar. Eu: Papa Francisco I? Ele: Não, é outro Francisco. Eu: Francisco Louçã? Ele: No. Eu: Então desaparece... Ele: Disfarças mal Alex, mais ninguém iria dizer Francisco Louçã. Posto isto, vou definitivamente candidatar-me ao Bloco de Esquerda.

Quinta-feira santa, ou não

Olá, sejam bem vindos ao consultório de saúde do Alex Fernandes. Vou ser o vosso médico de família nos próximos minutos. Melhor, vou ser o rei dos serviços hospitalares de Portugal porque esta bata branca fica-me a matar. Não, Alex, não tens piada. Ok. Então, hoje foi dia de acordar às oito da manhã - que bem me custou -, e me fez lembrar o trauma de acordar cedo durante os dias das aulas, para ir em jejum tirar sangue. Fui ao centro de saúde e lá ficou a senhora com o meu humilde sangue. Acho que depois de observar o meu sangue deve ter-se sentido melhor consigo própria e foi almoçar com os colegas a dizer: "Hoje sim, posso dizer que estou contente com a minha vida profissional". A médica pediu-me para tirar o casaco, arregacei as mangas, apertou-me um braço com uma espécie de fita e rapidamente espetou (que raio de verbo!) a agulha na veia mais saliente do braço. Ainda me disse se me fizesse impressão para eu não olhar. Claro que olhei. E até tirava fotos se fosse pre

3 pequenos apontamentos que conduzem a tua ida para a infelicidade

Três pequenos apontamentos que eu achei que vocês quereriam saber mas que na verdade não querem: - estou com curiosidade para saber o que o Sócrates tem para dizer e vou ouvir a entrevista; - vou comprar um telemóvel, um Nokia Asha 311. Têm ou conhecem alguém que tenha? Se sim, digam-se se é bom ou não. - apaguei o meu twitter porque já estava demasiado addicted. Há coisas mais construtivas onde posso perder o tempo e aquele vício só me ia estragar no terceiro período. 

O Devaneios de um Adolescente no Diário de Notícias.

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Dez minutos de um telefonema com uma jornalista resultou neste pequeno parágrafo num artigo que saiu na passada sexta-feira no Diário de Notícias. É apenas o último parágrafo (cliquem na foto para ampliar).  

Palavras sábias

«A maioria das pessoas não se sentem confortáveis com coisas ou pessoas que elas entendem ser diferentes de si mesmas. E eu reafirmo que, se tirássemos o tempo necessário a conhecer um ao outro, fazendo a nossa própria investigação, olhando além da superfície, descobriríamos que não somos assim tão diferentes.» «Acerca das guerras, se uma mãe palestina se sentasse com uma mãe israelita para conversar sobre os seus filhos, e como amam as suas famílias, sentiriam essa divisão tão grande entre elas? Sentiriam?»

Os recém-chegados 17

Cheguei aos 17 anos no passado sábado, incrível como já passou quase uma semana, mas o dia foi bom: recebi dezenas e dezenas de mensagens de parabéns a partir da meia noite, que se prolongaram pelo dia, mais pelas redes sociais e várias mensagens por telemóvel. Além das mensagens, recebi uma camisola e 30€. Mas há o lado estranho: 80% das pessoas que me deram os parabéns acrescentaram à mensagem lamechas um "estás a ficar velho", o que é sempre entusiasmante. Não sou daqueles adolescentes que anseia muito para a liberdade e independência dos 18 anos, porque pensando bem, que estarei eu a fazer aos 18 anos que não farei agora? Há uma diferença: as pessoas de 17 anos fazem a mesma coisa que as pessoas de 18, só que ilegalmente. Além disso, carta de condução será difícil tirá-la já aos 18 anos, pois ainda vou estar no secundário. E posso ser preso: bem, se calhar é mesmo para a prisão que vou. 

O telefonena da jornalista do Diário de Notícias

Hoje à tarde, em mais um tarde onde não há assim muita coisa para fazer, recebi uma mensagem no facebook de uma jornalista do jornal Diário de Notícias a pedir o meu contacto para eu responder a umas perguntas acerca do blog já que a própria está a preparar um artigo sobre a presença de crianças e adolescentes nas redes sociais e, como já tenho alguns anos de experiência, queria fazer-me umas perguntas. Falei do inicio do meu blog, que foi há 4 anos, dos visitantes que tinha, dos comentários menos agradáveis que já recebi, falei também no facto das pessoas da minha idade terem mais interesse pela voz e não tanto pela escrita, daí a moda agora ser os youtuber's e não a blogosfera e falei também da opinião dos meus pais acerca "deste mundo", entre outras coisas relacionadas com o mesmo tema. Agora só falta saber quando é que o artigo sai nas bancas ou na internet para eu vos poder avisar.

17 anos!

Cheguei aos 17. O último ano antes de chegar aos 18, à chamada "idade adulta". Mas garanto-vos uma coisa: vou aproveitar estes 17 ao máximo.

Queixo-me de quê?

Ontem, no caminho para a escola passei numa escola primária e, como habitualmente, observei os miúdos no recreio. Vi uma rapariga que devia ter entre 6 e 8 anos numa cadeira de rodas, de mão dada a uma rapariga da mesma idade que lhe olhava com um ar de ternura, enquanto a menina na cadeira de rodas, a ser levada pela auxiliar e todos os outros colegas faziam fila indiana atrás da menina, mostrava um rosto com um ar cansado mas com um leve sorriso. Aquela imagem marcou-me. É assim que eu, em poucos segundos, consigo aperceber-me da fragilidade da vida e pensar do que me queixo realmente. Se me queixo de ter que acordar cedo ou ter que estudar... são cenas insignificantes pois há quem se queixe da incapacidade de andar ou outras incapacidades das quais não damos valor. 

A publicidade ao blog

Agora que tenho andado mais ligado ao Twitter todas as ideias cabem em 140 caracteres e sendo eu a pessoa mais preguiçosa do mundo twitto bastante mas surge uma consequência: deixar de escrever por aqui. Hoje de manhã falaram aqui do Devaneios no meio de uma aula de Geografia A. Porquê? Não sei como surgiu a conversa, apenas sei que começou uma rapariga a falar com a prof sobre um blog que tinha sobre poemas, acho eu, e alguém diz: "O Alexandre também tem um." Após a prof ter acabado de ouvir a rapariga sobre o seu blog pergunta: "O Alexandre tem o quê?" "Eu? Eu não tenho nada.", respondi eu, com um ar de desinteressante como se o teclado deste computador não me aturasse há quase quatro anos. Não gosto muito de falar do meu blog, não sei porquê, muitas vezes pessoalmente as pessoas comentam o que escrevi e é um assunto que não me interessa muito. Porque eu podia idolatrar este canto dizendo a toda a gente que tem mais que cento e sessenta mil visitas

Em relação ao último post

Poucos minutos depois de escrever o último post e de o ter partilhado como é habitual nas minhas redes sociais li um comentário que, certamente comentaria o meu post, ou então, apenas o título do post "A vida é uma merda".   «Eu queria ver se não tivesses comida, se fosses órfão ou se tivesses doenças continuavas a dizer que a tua vida era uma merda.» E para que fique esclarecido, eu disse que a vida era uma merda e não disse que a  minha  vida era uma merda, o que torna tudo diferente. Quando li esta frase percebi que era o ideal para fazer um novo post em relação ao assunto. Estaria eu a ser egoísta pelo simples facto de me sentir mal com o que está a acontecer ao nosso país?  Vejo o governo a estragar o futuro de milhares de portugueses, uns têm que emigrar, milhares de pessoas estão desempregadas, num espaço de um ano há mais manifestações que nos últimos 40 anos, vejo o governo deste país a destruir as próximas décadas dos portugueses e tudo isto me transmite ra

A vida é uma merda

Mais nada é certo que esta frase: "A vida é uma merda". Será drama?, pensam vocês. Não sei, mas é o que eu hoje sinto. E é aqui que escrevo o que sinto e ninguém me tira a possibilidade de dizer o que sinto. Sei que há sempre quem opte pelo optimismo da vida, que tenha a sua "máscara" psicológica para tentar viver com um grande sorriso, esquecendo que há problemas e até há aqueles que pensam que a perfeição existe e tentam conquistá-la. Sem sucesso, como é óbvio, mas tentam-na afincadamente. Eu não consigo viver em mundos supérfluos. A realidade é outra. A realidade é isto que vivemos agora. E eu não lido bem com mundos supérfluos como também não lido bem com a realidade. Problema típico de rapazola adolescente? É capaz, mas é assim que resumo a minha falta de capacidade para gerir tudo o que me rodeia.  O futuro - a bela merda de futuro -, é a cena mais desencorajadora que eu consiga conhecer, a sociedade não possui quase nada de bom, e se existe algo de