Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2013

Quem és?

Já todos passámos pelo dia em que um desconhecido nos pergunta “Quem és?” com o intuito de nos querer conhecer. Por exemplo, normalmente nas aldeias a pergunta “Quem és?” é a forma alternativa de perguntar “és filho de quem?” pois os mais velhos conhecem sempre os nossos pais e os nossos avós e como somos adolescentes de ano para ano mudamos fisicamente e é difícil memorizar as caras. Quem somos afinal? A resposta ao “Quem és?” é provavelmente dizer o nosso nome mas ficamos sempre por aí. Contudo, há muito mais para dizer sobre nós.  Aquilo que não diríamos a um desconhecido, como por exemplo falar dos nossos defeitos, das nossas qualidades, as músicas que gostamos, os ambientes que frequentamos, falar dos nossos melhores amigos, das memórias de infância, ou seja, tudo o que faz parte de nós e da nossa personalidade. No entanto, muitos adolescentes não sabem quem na verdade são. As perguntas que inquietam os adolescentes quando estão mais pensativos sobre o sentido da vida são

A amiguinha Sara Sampaio

Imagem
Explicando resumidamente: Um miúdo da rede social Twitter escreveu um tweet que se tornou muito famoso porque era simplesmente um pedido honesto "para sair" com uma das modelos mais bonitas e jovens de Portugal.  Mas com uma condição: 10 000 retweets, ou seja, 10 mil pessoas a retweetarem este pedido. Pelos vistos, a modelo chegou a responder-lhe logo no inicio e pelo que parece vão combinar alguma coisa. E eu pensei: mas o que é que um miúdo um pouco mais novo que eu faz num encontro com uma rapariga mais velha, que não conhece de lado nenhum cujo gosto é apenas a sua beleza exterior? Comerem-se? A adolescência é um período de descobertas e de muita estupidez, a prova está aqui. Uns mais parvos que outros, mas a adolescência é assim. Para ser vivida ao máximo. Mesmo que saiam com uma modelo graças a 10 000 pessoas. A vida é muito curta para não aproveitar uma saída com uma modelo assim, mas acaba por soar a ridículo quando o inevitável acontece. Vamos supor o que pod

Os problemas no Verão

Não entendo a ilusão das pessoas quererem esquecer os problemas afastando-se deles. Por exemplo, leio coisas como "ainda bem que vou uma semana para fora do país, quero afastar-me de tudo e todos". Entendo que haja problemas graves mas maioria das pessoas que dizem isto são da minha idade e os problemas nem são assim tão graves quanto isso e mesmo que fiquem aquele tempo fora da rotina e de falar com as mesmas pessoas, e assim aproveitar o Verão de uma melhor forma, elas vão voltar e continuará tudo na mesma. A atitude é ter a garra para enfrentar os problemas enquanto cá estão. Eu não vejo praticamente ninguém desde que acabaram as aulas e "como não conviver com ninguém da minha idade durante semanas a fio", é uma autobiografia escrita por mim. Não sei se isto é bom para mim, por um lado sinto-me bem isolado como acontece sempre nas férias, por outro lado apetece-me ligar para a toda a gente e ir ter com todos porque é isso que me far-me-á sentir melhor.

O passado atrapalha

Algo que marca a minha infância e também adolescência é as pessoas (normalmente mais velhas) chamarem-me pelo nome que não tenho. Nelson. É o nome do meu irmão e ele tem mais 12 anos que eu e as pessoas da minha aldeia conviveram mais anos com ele do que comigo daí a troca. Há imensa gente que que só me vê de vez em quando e quando me vê diz toda sorridente "Olha o Nelson!" e eu respondo simpaticamente à pessoa como se não tivesse reparado no erro.  Mas depois no meio da conversa a pessoa costuma dizer: "Ai, Nelson? Que disparate. Esse é o nome do teu irmão. Alexandre, é isso. Desculpa lá".  O facto de eu ter ignorado a troca do nome a pessoa deve pensar que fiquei ofendido, mas nada disso, simplesmente não me importo e admito que às vezes nem reparo. Vejamos, ontem pelas nove da manhã quando ia trabalhar, passei na rua  aqui ao lado e estavam duas vizinhas a conversar e digo-lhes bom dia e uma responde "Bom dia Nelson".  Continuei a andar mas

Praxes

"Faz-me aí este horário". Acho que foi a primeira frase que ouvi quando entrei na escola onde estou actualmente (há cinco anos) quando entrei para o sétimo ano, em 2008. Fui daqueles crominhos que foi praxado na primeira semana de aulas por quase toda a gente - enquanto uns colegas meus fugiam do pessoal do secundário -, mas eu dava tanta importância a isso das praxes como à economia do Japão. Eu só queria comer os croissants de chocolate do bar, ok? Ainda cantei o hino nacional para uma turma e todos os dias pintavam-me a cara e os braços. Lembro-me que o tal rapaz me pediu para copiar um horário dele (como era inicio de aulas ninguém sabia de cor) e sei que fiz aquilo tudo mal e depois ele acabou por desaparecer e acabei eu por ficar com o tal horário. As praxes na universidade, que participarei um dia, parecem ser divertidas mas sei de testemunhos que as coisas não correm assim tão bem porque há sempre aquelas pessoas que abusam. Mas acho que vou gostar porque serve p

Mais do mesmo

Mais do mesmo. Três palavras que definem as pessoas de hoje em dia em nosso redor. Pessoas básicas e com a previsibilidade como característica principal da sua personalidade. O problema desta sociedade é todos terem-se tornado demasiado óbvios pois não há nenhum mistério na essência que fascine o próximo. As pessoas pensam tanto em si próprias e no quão querem surpreender os outros que se esquecem de tudo o resto. E, fugindo um pouco do assunto, a capacidade das pessoas para entender os outros não vai além dos rótulos que lhes atribuem. São cada vez mais raras as pessoas que tentam perceber os outros para além delas próprias. É sempre mais fácil lidar com os outros quando já estão rotulados, mas enfim. As pessoas preferem sempre optar pelo caminho mais fácil que é querer ser como os outros. Eu tenho pessoas que me são influentes e isso não significa que queira imitá-las à força e a única coisa que vejo em todo o lado é pessoal a querer ser como os outros: ouvirem a mesma música só

Imagem a explicar a minha vida actual

Imagem

Coisas que nunca me ouviram dizer

"Odeio o meu blog" "Quero casar um dia" "Tenho auto estima" "Sou feliz" "Odeio estar sozinho" "Adoro conversar" "Tenho orgulho em mim" "Tenho boas expectativas em relação a isso" "O Internet Explorer é muita bom!" "Sou mimado" "O meu futuro vai ser brilhante" "Cumpro sempre os meus objectivos" "Nunca desiludi ninguém" "Odeio dormir"

Devaneios de um, tu sabes

Post, o nome que se dá ao único sítio que inicio na internet que me orgulho realmente. O blog Devaneios de um Adolescente. Gosto de dizer o nome do meu blog. É tipo um amigo que está quase a fazer 4 anos e a festa que lhe reserva não vai ser de arromba porque ele não se ilude com coisas supérfluas. Gosto de tratar o meu blog como se fosse um filho. Um filho que tem um pai muito infantil e muito estranho. 2013 está a ser uma merda. Digo as vezes que forem precisas que não deixará de ser verdade, não é? Muita coisa está a correr mal, acreditam que às vezes penso que estou possuído por alguma coisa? Ou amaldiçoado? Ou se calhar tenho apenas azar na pessoa que sou ou na pessoa que me tornei. Mas de 2013 nada corre bem. Até a inquisição do meu novo computador e do meu novo telemóvel não me satisfaz. Quero o meu telemóvel de volta e o meu pc de volta. 

Agora apetecia-me

Escrever a noite toda aqui. Apetecia mesmo. Não tenho ninguém para falar e isso reflecte-se na quantidade de post's de hoje.

A natureza às três da manhã

Imagem
O título do post parece um talk show sobre cenas eróticas, eu sei. Vou pôr algumas das fotos que tirei durante as viagens de carrinha pelo campo no meu novo trabalho... é tipo "o fim do mundo", mas a natureza é das melhores coisas de sempre.

Satanás

Se me disseram hoje que a minha personalidade está a ser construída neste preciso momento significa que vou ser uma merda para o resto da vida? Oh diabo...

Política, myself and I

Imagem
Eu sei que há um filme ranhoso qualquer que se chama "Me, Myself and I" que merece vencer a categoria de originalidade na próxima gala dos óscares. Ok, se calhar não. Na verdade esse nome de filme tem tanta originalidade como aquelas pessoas que criam o nome mais batido de toda a história para dar a um blog: "Simplesmente Eu" ou "Apenas Eu". Política, Myself and I . Eu queria ter um título apelativo *you tried Alex* para conseguir  que lessem o meu post onde vou falar um bocadinho de política. Reparem bem no meu título. Não parece um título de um livro de romance de um político assexual? Eu não tenho preconceito em relação à assexualidade, mas vá isto parece um romance dramático escrito pela Margarida Rebelo Pinto, a escritora portuguesa que menos gosto cujas leituras são mais desinteressantes que o campeonato afegão de futebol. É mais provável encontrarem-me à procura do número do Bin Laden nas páginas amarelas que a ler, ou a tentar ler, um livro da

Ser "O social"

Há uns tempos numa conversa no meu grupo de amigos alguém pergunta "Imaginas o Alex a dar-se com a *nome de uma das pessoas mais sociais da escola*?" Apesar de não me recordar das respostas no momento esta pergunta ficou-me na cabeça. Essa pessoa era amiga da rapariga do meu grupo e daí ter surgido essa pergunta. O facto de ter amigos sociais, e tenho um ou dois, não me torna minimamente social. Mas podia tornar. Há imensa gente que ambiciona imenso ser social e dar-se com os/as mais giros/as, mais sociais, mais conhecidos, etc. Na verdade acho que houve sempre essa ambição de algumas pessoas numa escola quererem subir um patamar a nível social e se for preciso sacrificam-se para que sejam conhecidos e se necessário fazem figuras ridículas. E como fazem isso em 2013? Simples: redes sociais. As redes sociais são o alvo preferido dos rapazes e raparigas para se tornarem conhecidos, ou através de fotos onde as meninas mostram as mamas e o rabo ou os rapazes que dão a aparê

Trabalhos de verão

Digamos que agora ando a atinar por incrível que pareça. Finalmente tenho os pés bem assentes no chão e parece-me que o facto de fugir à idade que na verdade tenho não me ajuda nada. A Lili Caneças devia seguir o meu exemplo. Vamos todos admitir a idade que temos, bora lá Lili, toda a gente sabe que tens mais 70 anos que eu! Faltam 8 meses para fazer 18 anos e continuar a agir como tivesse 14 anos não dá com nada. Arranjei dois trabalhos para este verão: desde 1 de Julho que estou a trabalhar numa associação de caçadores. 8 horas por dia. Das 09h às 19h com duas horas de almoço.  E agora vocês pensam: uma associação de caçadores? Mas agora andas com uma espingarda num ombro a matar coelhos? Nada disso. Não sou caçador. Estou como uma espécie de ajudante das duas pessoas que têm por lá trabalho fixo.  O que é preciso para trabalhar ali? Ter gosto pelos animais e pela natureza e ter carta de condução. Carta de condução não tenho, mas ando à boleia, temos lá uma moto 4 e uma carrin

Um desafio com perguntas (A segunda parte)

76. De que cor são os teus sapatos hoje?   São pretos 77. Chocolate ou baunilha?   Depende. Em gelado Baunilha, no resto chocolate.  78. Gelado preferido?   Um Magnum Branco e Morango, apesar de já não venderem  79. Como é que é a camisola que tens hoje vestida? Tenho uma t-shirt azul. 80. De que cor são as tuas calças preferidas? Pretas.  81. Série favorita? Friends. 82. Filme preferido? The Incredibles e Precious.  83. Acreditas em Deus? Sim. 84. Achas que Deus existe, mesmo havendo tanto mal no mundo? Sim. Acredito em Deus e não na igreja católica. 85. Acreditas que quando vem um mal, chegam mais uns quantos? Provável. 86. Alguma vez agiste de determinada maneira e depois arrependeste-te? Toda a gente já fez isso.  87. Primeira pessoa com quem falaste hoje? Com a minha mãe.  88. Há alguém com quem tenhas uma relação forte de ódio? Ninguém.  89. Um momento da tua vida que não mudasses por nada deste mundo? Talvez o último dia de férias do ano passado.  9

Um desafio com perguntas

A Martine do blog "À Procura da Terra do Nunca" lançou-me um desafio que me compete a responder a 150 perguntas. O ideal para uma noite que está a ser aborrecida. Para não se tornar muito chato hoje coloco apenas 75 e amanhã outras 75. 1. Quem foi a última pessoa com quem estiveste de mãos dadas?  Não me lembro.  2. Consideras-te extrovertido/a ou reservado/a? Depende das pessoas com quem estiver.   3. Quem é que te apetecia ver agora mesmo? Ninguém em especial. Pronto, na verdade uma pessoa. *eu a olhar para o espelho do quarto*  4. Se estivesses bêbado/a, a pessoa de quem gostas trataria bem de ti? Mandava-me ir dormir.  5. Achas que as pessoas se dão facilmente bem contigo? Depende das pessoas, também. Esta pergunta serviria para um post.  6. Sentes-te atraído/a por que tipo de pessoas? Pessoas cultas.  7. Achas que dentro de 2 meses vais estar numa relação? Não.    8. Quem, do sexo oposto, está na tua mente sempre? O meu ídolo. 9. Quem foi a última pessoa qu

Depois de acabarem as aulas

Quando acabam as aulas é que vemos os amigos que realmente temos. Digo isto porque há uma barreira que separa a palavra 'colega' da palavra 'amigo'. O facto de convivermos de 5 a 8 horas com as mesmas pessoas diariamente durante alguns meses espera-se que se crie laços de amizade mas tudo isso tem um motivo que acabei de mencionar: o facto de convivermos as tais horas com essas pessoas durante tanto tempo. O facto de gostarmos de falar com essas pessoas - sobre a escola ou não -, o facto de até nos darmos bem e de haver um ambiente saudável não significa que haja ali uma amizade. Acho que a palavra 'amizade' está estão banalizada que pensam que consiste numa relação entre duas pessoas que apenas falam de tpc's ou sobre o teste que acabaram de fazer ou sobre o que fizeram anteontem no site do gave. São nestas férias grandes, onde há tempo para tudo, nomeadamente para pensar no que andamos a fazer que toda a gente vê quem realmente nos procura, quem qu

O futuro das relações

Insegurança em relação ao futuro é uma coisa que tenho bastante nomeadamente a nível profissional. Mas nos últimos tempos tenho pensado bastante na minha vida pessoal para quando for adulto. Há uma enorme probabilidade que ninguém que conheça neste preciso momento seja alguém que me acompanhe na vida adulta e/ou na velhice. É estranho saber que adoro tanto algumas pessoas agora mas ao mesmo tempo sei que não vão ser as pessoas da minha vida e que o futuro das nossas relações será somente as memórias do passado, nomeadamente nas paixões. Quando nos apaixonamos sentimos aquela vontade de partilhar tudo com a pessoa que amamos: que ela esteja connosco nos melhores e nos piores momentos - e esta frase soa um bocado à casamento -, que esteja connosco quando estamos mais em baixo, que esteja connosco quando estamos melhores do que nunca, que tenha connosco conversas brutais, que tenha uma personalidade que nos surpreenda e com isto... sonhamos que os nossos amores - correspondidos ou não

O que podia ser e não foi

Todos nós gostamos de estar sozinhos, isso é certo. Eu pessoalmente adoro estar no meu canto em casa e sozinho. Acho que me isolo bastante porque gosto bastante de estar à minha vontade. Não sei bem porquê, talvez porque os meus amigos nunca viveram perto de mim ou então porque não há ninguém da minha idade aqui na rua, aliás, no sítio onde vivo. Sinto falta dos meus colegas, das pessoas que via todo os dias quase "obrigado" porque as aulas assim o obrigava.  Apesar de grande parte do tempo preferir estar sozinho hoje deu-me vontade de sair de casa. Não sei bem porquê. Será porque grande parte do pessoal da minha idade está a ter das melhores noites do ano no Optimus Alive? Onde o pessoal da minha idade está a passar as férias com os amigos, em casa uns dos outros? Ou outros que estão com os pais fora do país? Ou onde estão neste momento alguns amigos numa festa de anos à qual não pude ir? Quero ter carta de condução para ir buscar os meus amigos para irmos dar uma vol

Acreditar na mentira

"Ele é uma pessoa tão pura".  Agora eu pergunto: existem pessoas puras? Se sim, onde estão?  Ninguém é puro na minha opinião. Até o padre da freguesia cujas crentes por Deus pensam que ele é uma pessoa "pura" poderá não ser. Dou-vos o exemplo das notícias que por vezes dão na televisão onde padres foram descobertos por roubarem a igreja ou então por actos de pedofilia e de seguida aparece por lá a TVI a entrevistar as pessoas da terceira idade completamente perplexas com a situação: "Nunca pensei que o padre Inácio fosse assim, sempre me pareceu tão puro e transparente"; "Estou demasiado chocada com o que está a acontecer, ele tem uma cara de santinho..." Muitas pessoas mantêm uma imagem que lhes convém. Por exemplo, se não houvesse mentiras no mundo ninguém se suportaria. Se não houvesse falsidade ninguém se suportaria. Se disséssemos tudo o que achamos e pensamos o mundo virava-se contra nós e o preconceito aumentava porque as nossas opin

O tempo passa

Imagem
Admito que tenho saudades que me dêem os parabéns pelo blog. Há uns meses que não me felicitam por este canto talvez por me ter desleixado um bocado. Aliás, o meu nome do meio é desleixo. Ao longo destes quatro anos recebi dezenas de e-mail's a agradecer o que escrevia aqui. Ou porque se identificavam com o que escrevia, neste caso pessoas da minha idade, ou então pessoas adultas que com a minha escrita recordavam os dissabores e também as alegrias de ser adolescente. Antigamente também recebia mais comentários, sentia que as pessoas gostavam do que eu escrevia e não me visitavam apenas como "sentido de obrigação" só porque eu também visitava os blogs dessas pessoas. Mas é o que acontece. Acompanhar blogs diariamente, comentá-los diariamente dá-nos uma chance para que o nosso blog seja assim mais divulgado, mais comentado, mais conhecido, etc.  Sinto que a minha escrita já foi mais cativante. Ou então que o meu blog já foi mais conhecido apenas porque achavam

Promete e não faz – a encarnar o espírito dos políticos desde sempre

 “Temos que combinar alguma coisa”. A frase mais falsa que todas as pessoas dizem quando se encontram umas às outras quando estavam sem se ver há uns bons tempos. Ou então “vocês têm que vir jantar lá a casa” – como se isso fosse acontecer. Nunca acontece. De certeza que já houve pessoas que proferiram estas frases quando na verdade nem tinham o contacto da pessoa “amiga”. Se há coisas que me irrita nas pessoas é prometerem ou planear coisas que sabem que não vão cumprir. E se pensam que vão cumprir o esquecimento fará com que tal não se cumpra. Quando chega o Verão é que me lembro destas coisas… por exemplo: quantas vezes já me disseram “temos que ir passar um fim de semana todos juntos fora daqui” ou então “temos que combinar ir à praia” ou  “tenho uma casa de férias, tens que vir cá passar uma semana”. Tudo é dito. Tudo é esquecido. Será do calor a mais na cabeça?  Um aparte, como hoje esteve muito sol e como eu não curto das pessoas que têm a mania que têm sempre razão – ape

On and on

Imagem

Adoro o governo

Começar o post com uma mentira é sempre bom. Vocês leram o título e de certeza que a veia da vossa testa começou a ficar saliente. Nada bonito de se ver. Escondam lá isso. É por coisas como essas que vocês não namoram. Hoje foi um dia em que o governo comprovou que está de pernas para o ar e apesar de eu ter acompanhado tudo isso - e talvez um dia fale disso aqui -, hoje venho falar de uma coisa que me intriga bastante: as frases que não fazem sentido. Porque há frases que não fazem sentido. Agora tu pensas: "tipo o quê?" E eu respondo: Tipo, tudo o que dizes. Ok, não. "Isto é um assalto!"  Isto é uma frase característica de qualquer assaltante quando resolve roubar dinheiro depois de mandar um berro num estabelecimento público. É tipo a introdução de um trabalho de Economia A antes de começarem a falar de dinheiro. Acho que o berro deve ser inspirado nas feirantes da Malveira mas o que interessa é o conteúdo do seu berro. Mas é um assalto? A sério? Conta-nos t