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A mostrar mensagens de fevereiro, 2014

Recordando o Verão

Tenho saudades do Verão independentemente de ter sido o pior que já tive. Fui umas três vezes à praia e nem gostei muito de ir porque não estive com quem queria estar, aliás, esses 3 meses não estive com quem quis. Passei metade do Verão a trabalhar e a outra metade por aí a deprimir, possivelmente a passar pelas semanas mais deprimentes da minha vida e sinceramente penso que se volte a repetir este ano. Recordo a melhor semana do Verão no trabalho da apanha da pêra, só mesmo por causa do pessoal que conheci. Facilmente nos familiarizámos até porque passámos aquelas 8/9 horas juntos por dia, as horas de almoço e as viagens para casa eram animadas e o pessoal em si era cinco estrelas. Claro que custava um bocado passar aquelas horas ali ao sol mas sentia-me bem até porque tinha como objectivo, com o dinheiro desse trabalho comprar um bom tablet (que comprei imediatamente) e que agora é como uma religião. Lembro-me numa hora de almoço desse trabalho - tínhamos uma hora -, em que com

O improviso no jornalismo

O que mais me fascina no jornalismo e o que me dá mais pica são os imprevistos e o improviso. Vi este fim-de-semana um vídeo de uma jornalista que estava prestes a entrar em directo para a TVI quando ela e o cameraman  levam com uma onda, porque estavam a trabalhar na Costa da Caparica a noticiar a agitação marítima. Possivelmente muita gente se riu ao ver o vídeo, aliás, eu vi na TVI24 e o jornalista após a transmissão de vídeo disse "Pode estar a rir-se mas é mesmo necessário estar longe da costa pois o mar está bastante perigoso". Eu não me ri mas achei aquilo hilariante. Porque o jornalismo é feito destas coisas e o que mais me fascina nos telejornais são aqueles improvisos que acontecem nos directos. Lembro-me agora da crise política em Julho do ano passado, com aqueles pedidos de demissão dos ministros e com a quase queda do governo que gerou muitas reuniões entre a coligação e onde os jornalistas estiveram à porta do Palácio de S. Bento até às tantas da madrugada,

A memória

Todos nós temos dias maus. Aqueles dias em que estamos de mal com a vida, vá, de mal com toda a gente. Em que nos sentimos a mais ou então em que nos sentimos sozinhos. Alvos de sentimentos que nos inferiorizam e que nos subestimam. Já tive uns dias mesmo maus, aliás, como tu e como toda a gente. Imensos, aliás. Mas esqueço-me de maioria porque são coisas que passam com o tempo e que mais tarde nem são assim tão importantes. Podia descrevê-los - mesmo que tenham sido há algum tempo -, muito melhor do que possivelmente a descrição do almoço de ontem. Porquê? Porque a memória é um instrumento extraordinário que o ser humano possui. Aliás, o que éramos nós sem a memória? Racionais não seríamos. Mas a memória, sendo um instrumento tão importante para o ser humano e tão "não-valorizado" por ser algo tão básico em nós também pode trazer malefícios e dissabores ao longo da vida porque há coisas que queremos esquecer e simplesmente não podemos. E quando forçamos esquecer algo, is

Os adeptos de partidos

Existem aqueles bloggers que começam um post com um típico "Tiveram saudades minhas?" cuja resposta não é dada porque simplesmente ninguém teve. Ou então porque ninguém lê o blog - o que é o meu caso.  Aliás, eu acho que fazem a pergunta como um pedido de desculpas pela ausência e com essa frase não têm que obrigatoriamente justificar a ausência.  Podia falar do facto do despertador do meu tablet ter tocado hoje na aula, aliás, momentos constrangedores é comigo ou de ter tido uma excelente nota no tpc de filosofia - texto que coloquei aqui sobre a co-adoção por casais do mesmo sexo -, ou então podia falar, e isto remete para temas de conversa para quem nasceu antes dos anos 50, do tempo. Um tempo de m... que se prolonga por estas semanas a que se chama, dizem, de Inverno. Gosto bastante de política. Mesmo que não saiba muita coisa, gosto de estar a par das notícias, gosto de saber o que se passa e de me informar nesse assunto.  Já me perguntaram muitas vezes "qua

Desmitificar tempos livres

Nunca percebi se tenho realmente tempo livre. Há dias em que não faço nada mas ando com a consciência pesada porque tenho coisas para fazer e há outros dias em que nada tenho para fazer mas se pensar em fazer algo - por exemplo, dedicar-me a um desporto -, penso que depois não vou ter tempo para nada. Aliás, eu não sei bem o que é que faço nos tempos livres.Estão a ver aquelas pessoas que vêm com perguntas do tipo"que gostas fazer nos tempos livres?" e depois vocês respondem algo que toda a gente diz do tipo "ir-ao-cinema-estar-com-os-amigos-ler-jogar-no-computador". Isso é tudo uma farsa. O que ninguém diz é que gostam é de dormir 12 horas seguidas, passar uma tarde a ver um programa manhoso na televisão ou simplesmente passar uma noite no Twitter. E é assim que os tempos livres dos jovens - ou maioria -, gostam de fazer. Eu nos tempos livres gosto de não fazer nada. Admito. Não fazer nada é aquela coisa que sabe mesmo bem depois de uma semana de aulas. Deitar-