Devaneios de um Adolescente

O lixo em Lisboa continua a acumular-se às toneladas pelas ruas da capital e a greve da recolha do lixo só terminará dia 5 de Janeiro, contudo a situação ficará normalizada apenas dia 10. Seria assim tão difícil haver um consenso entre os trabalhadores e a Câmara Municipal para que a greve fosse cancelada? Além disso, estamos em época festiva e é normal que haja muito mais lixo e acho uma vergonha que a Câmara Municipal não se aperceba da falta de higiene e falta de limpeza urbana da cidade. É certo que a greve é um direito de todos os trabalhadores mas os efeitos da mesma torna a situação do lixo fora de controlo e põe em causa a saúde pública e pelos vistos a autarquia está longe de conseguir apresentar respostas satisfatórias para este problema. 

Toda a nossa vida é feita de contrastes. Não o contraste que controlamos com o comando da televisão para modificar a cor mas o contraste do quão bom ou mau pode ser os dias nesta vida que levamos diariamente. Contrastes como por exemplo o Mc Donalds e a Pizza Hut, a prostituição de luxo e a prostituição à beira da estrada, a população jovem e a população idosa, a noite e o dia, a Lili Caneças e as pessoas que nasceram no século XX, etc. Visto que o meu último parágrafo não fez sentido nenhum tenho a permissão de prosseguir em frente para que este post obtenha algum nexo. A vida podem ser feita de escolhas também. Podes esforçar-te para ires bem arranjado para uma festa e vais perceber que ninguém vai reparar em ti como também podes comprar um bom perfume para impressionar uma rapariga até descobrires que ela não tem olfacto. Podes escolher uma vida profissional cujo remuneramento é alto mas acabas a arrumar carros - agora é ilegal -, no estacionamento mais movimentado da cidade e o

"É tanto sofrimento dentro da minha cabeça, que um dia a bomba rebenta e não restará nenhum pedaço do meu ser. Penso sempre que morrerei de suicídio: o conhecimento que acarreto, transborda de infelicidade e descontentamento com a vida efémera e inútil que levo."

O Natal realça e destaca o que está escrito como significado de ignorância no dicionário. Sim, ignorância que conduz à felicidade e neste caso particular à estupidez. Podia escrever coisas bonitas sobre o Natal e respetiva época mas não tenho a mínima paciência para encontrar positivismo por isso apetece-me falar antes de coisas realistas. Existem imensas coisas que me irritam nesta época nomeadamente na relação que as pessoas estabelecem com as outras nesta época natalícia soltando de si próprias, muitas vezes, a falsidade. Na segunda-feira vi imensas pessoas no shopping a fazerem as habituais compras de Natal e encontravam nas lojas pessoas que já não viam há algum tempo e tinham todo aquele discurso querido do "bom natal para ti e para a tua família e um bom 2014" e outras frases habituais do tipo "que 2013 acabe bem mas que 2014 comece ainda melhor." "Temos que combinar qualquer coisa" mas depois "nunca" mais se falam. Enfim, o habitual.

Não podia, claro, esquecer-me dos meus fiéis leitores que, apesar de já terem reparado que ando afastado de todo este mundo da blogosfera, continuam a visitar este espaço. Que esta época vos traga um pouco mais de felicidade e que sirva para que haja mais união entre todos. Um feliz natal.

Esta noite lembra-me o ano passado, nomeadamente o 21 de Dezembro de 2012. O dia em que muitos crentes acreditavam que tudo terminaria ali e estavam prontos para abandonar tudo o que lhes rodeava. O mundo ia acabar. Continuamos por cá e continua tudo na mesma. Mais empobrecidos - nada que mova o conformismo dos portugueses (ainda!) e possivelmente menos felizes porque a realidade assim o exige. Talvez o mundo deveria ter acabado há precisamente um ano porque 2013 foi um ano que deixou a desejar em certos aspetos. I'm ready for 2014. 

Tenho andado fixe. Acho que nos últimos meses mudei bastante e talvez não tenha sido pelas melhores razões mas sinto que estou muito melhor que há um ano atrás, por exemplo. Sinto-me muito mais forte psicologicamente, mais autónomo, mais maturo e espero continuar a sentir-me assim. Sempre me achei psicologicamente instável  e com mente perturbada mas acho que isso tem passado apesar de às vezes ter umas recaídas. A minha mãe disse-me há umas semanas que achava que eu era "forte a nível psicológico" porque não me deixo influenciar por ninguém. Não é totalmente verdade mas acho que ando a criar uma personalidade forte. Sinto-me bem melhor atualmente e não tenho aquela vontade constante de me revoltar contra tudo e sinto que agora sei definir as minhas prioridades. Consegui ter boas notas este período e este foi o melhor presente de Natal que dei a mim próprio. Dou valor a isto porque se me esforcei para tal mereço obter bons resultados e queira ou não, goste ou não goste da

Se a sexta-feira 13 não foi assim nada de especial o sábado 14 correu de outra maneira. Hoje tive um dia excelente. Excelente mas daqueles mesmo excelentes. Provavelmente um dos melhores do ano. Primeiro porque não estava com expectativas que fosse realmente alguma coisa de jeito e, não tendo expectativas altas a coisa corre sempre melhor. Conheci pessoas brutais que voltarei a rever brevemente. Estive com alguns amigos que vejo de longe a longe (não os via desde o verão) e quando voltamos a estar juntos são sempre as melhores horas de sempre. Concluí que o que tenho de fazer mesmo é conhecer pessoas novas. Terça-feira entro de férias e o resto do mês vai ser também dedicado aos textos por aqui. 

O que mais irrita nos testes é sem dúvida o controlo do tempo. Não tenho paciência para controlar minutos e muitas vezes perco muito tempo em algumas perguntas e estar a par das horas ainda me põe mais stressado, principalmente naqueles vinte minutos finais quando começam pessoas a sair e a conversar - incluindo muitas vezes os professores a falar com os alunos -, e é nesses 20 minutos que preciso de concentração máxima para acabar aquilo definitivamente. Pior mesmo é não acabar os testes por falta de tempo e saber gerir o tempo por vezes é difícil. 

Falar do tempo remete para as pessoas que usufruem de mais que 70 anos de idade, mas eu - estando longe disso -, apetece-me dizer-vos que até curto deste frio e que não tenho saudades nenhumas do Verão. Desde que não chova estamos bem. Queria agradecer também a todos os leitores deste espaço, porque 4 anos e 5 meses depois do blog ter sido criado cheguei às 200 000 visitas . Para festejar o número de visitas, fica aqui o meu vício recente:

Ficar sem internet a meio de uma noite de sábado não é algo que aconteça muitas vezes. Aliás, a última vez que isso aconteceu não foi por um bom motivo. Resumindo, a situação nem é assim muito interessante e aconteceu há um ano. Uma queda de um raio da trovoada caiu a poucos metros de casa e queimou-me o modem da internet. Ontem fiquei sem internet três horas e resolvi ligar para a Meo por volta da meia noite. Sabia que eles estão disponíveis para falar com os clientes 24 horas por dia e como não tinha nada de importante para fazer resolvi ligar. Ficar em lista de espera durante meia hora a ouvir uma música que penso que seja dos Kings of Leon - possivelmente a música mais feia e menos conhecida que eles têm, para ilustrar o agradável momento de espera -, deu por concluída a informação que a anomalia que se fazia sentir em minha casa era geral. Pediram-me o contacto e ligaram-me há minutos a explicar o que se tinha passado. Nada de novo, informaram-me que a anomalia tinha afetado to

Hoje tou mesmo irritado. E digo 'tou porque tou mesmo. Com tudo nomeadamente com este país. É que podia estar irritado pela programação da televisão nacional estar cada vez mais degradante ou pela stora mandar imensos tpc's ameaçando que no dia seguinte ia ver quem tinha feito e acabou por não ver nada. Estou irritado, agora sim bem escrito,  com o estado do nosso país. E amanhã escrevo o porquê porque já é tarde e um bom aluno da troika tem que se deitar cedo. 

Portugal está a jogar. O nervosismo miudinho voltou um ano e uns meses depois.  Eu vibrei mesmo com o Euro 2012 e estaria a mentir se estou mais nervoso com o apuramento para o Mundial de 2014 que nos jogos do Euro do ano passado, nomeadamente na final Portugal x Espanha. Mesmo assim estou nervoso e ansioso com este jogo. Força Portugal!

Mais um dia que estou para aqui a deprimir sem grande coisa para fazer. Demasiado tempo livre é provavelmente a causa porque hoje é feriado municipal do meu concelho e além de dois dias de fim de semana, sexta-feira a minha escola fechou logo pela manhã devido à greve da função pública. Tenho que estudar para um teste que tenho na sexta-feira (adiado devido à greve) e a vontade é nula. Acabei de ler um artigo na página do Facebook "Dinheiro Vivo" - que aconselho que sigam atentamente porque tem artigos interessantes, que nos remete "para acabar de vez com 5 mitos da felicidade". "Pessoas negativas são de evitar a todo o custo, tanto na vida pessoal, como profissional. Certo? Errado, diz Oliver Burkeman." 1. Pensar positivo é fundamental É o princípio base de toda a indústria da felicidade. Mas manter constantemente um pensamento positivo pode ter o efeito contrário. Para começar, a mente humana tende a desenvolver o que se chama de "efeitos i

Hoje li num filme "As pessoas devem realmente dizer o que sentem" e há uns tempos ouvi na rádio um verso de uma música "you have got to say what's on your mind". Pensei nisto duas vezes. Enquanto ouvia a música e enquanto via o filme. Se disséssemos realmente o que vai na nossa mente e o que realmente sentimos não mudávamos a nossa vida por completo? Em crianças somos, por norma, um livro aberto ao que os adultos acham engraçado e até se riem. Até se diz que "as crianças nunca mentem" pois a sinceridade é algo tão comum nas crianças que até causa alguma piada. Ao longo dos anos vamos fechando o tal livro e muitas coisas ficam por dizer, muitos sentimentos ficam reprimidos e - dependendo das pessoas -, umas expressam-se mais do que outras. Mas é sabido que as pessoas falam muito umas das outras. Nas costas. O que é criticado e simultaneamente feito. Falamos mal de alguém, esse alguém diz mal de nós e assim sucessivamente. Por vezes até pensamos &

A primeira conclusão do dia foi uns dez minutos depois de ter acordado. Acerca do meu nome. Tipo, Alexandre Fernandes não é nome de dentista? Um dentista brasileiro? E outra: fui feito para as férias de Natal. São aquelas férias mesmo bacanas. Acho que vivo só para chegar às férias de natal e poder aproveitá-las.

Hoje em Filosofia o meu stor falava do quão ele tinha sido ridículo na adolescência. Por dar importância ao que as pessoas diziam e por fazer o que os outros faziam só para se sentir melhor. Disse: "nós somos os heróis". Diz que é sempre um enorme drama porque os adolescentes não se aguentam sozinhos, têm sempre a ânsia de pertencer a um grupo de amigos e de se sentirem integrados. Para quê dar importância a pessoas que estão nas nossas vidas só por uns tempos? Há sempre aquela pessoa que menos gostas no secundário... who cares? Ela vai desaparecer da tua vida quando deixares de estar obrigado a estar com ela todos os dias. Aliás, 97% das pessoas do secundário deixam de pertencer à nossa vida quando nos assumimos responsáveis e adultos e seguimos um novo rumo: a universidade. Para quê tanto drama, aliás, para quê ligar ao que as pessoas dizem? Um elogio não vai definir a tua personalidade e uma crítica não vai definir o teu mérito como pessoa. O teu número de am

Santa Cruz, Desculpa não ter estado muito presente este ano. Estive contigo apenas 3 dias neste verão. Tu sabes porquê. Não foi um bom Verão. Não gosto de pensar nisso. Não, não aconteceu nada de grave mas foram uns meses deprimentes. Apenas houve uma semana que realmente gostei. Podia ter sido tudo diferente e podia estar aí. Aí sinto-me bem porque o mar é um bom companheiro. O mar que este Verão não aproveitei. Além do mar, há o sol, as ruas, os cafés, o ambiente e as noites que gosto. Mas sei que estiveste bem acompanhada. Afinal as senhoras cheias de celulite desfilaram pelas praias e as miúdas mais novas - cujos meses que antecederam o Verão se dedicaram ao ginásio -, mostraram a boa silhueta. Sei que muita malta da minha idade passou aí grandes noites e grandes dias de praia com os amigos como muitas famílias passaram aí grandes dias onde tiraram fotografias que ficarão guardadas num álbum para serem recordadas daqui a uns anos. Para o ano há mais! Esta foto foi tirada hoj

"Marcelo Rebelo de Sousa admite candidatura às presidenciais", li agora enquanto fazia um trabalho de casa para amanhã. Nas próximas presidenciais já posso votar. E o professor Marcelo é alguém que gosto bastante de ouvir, portanto... quem sabe se não terá o meu voto? Mas ainda falta algum tempo e muita coisa acontece até lá.

Quando leio os meus textos e reflito no que penso diariamente concluo tenho os meus pensamentos muito limitados. Penso muito nas mesmas pessoas e muitas vezes nas mesmas coisas. Falo e escrevo muito sobre os mesmos assuntos. Da minha personalidade, da minha vida social e do incontornável medo do futuro. Devia abstrair-me de tudo isto, não devia?

Acompanho sempre pela televisão os movimentos e manifestações contra o governo e troika pois há sempre transmissões em direto ao longo do dia.  Nunca fui a um movimento "que se lixe a troika" ou "geração rasca" ou os protestos da CGTP. Talvez porque sei que nenhuma manifestação muda o rumo do governo. As manifestações pacíficas . quero eu dizer, sem sangue -, deixam o governo um pouco mais fraco mas nenhuma manifestação o consegue derrubar por completo.  Se me convidassem para uma manif aceitaria e saberia muito bem o que dizer se algum jornalista falasse comigo.  Vejo que há imensa gente que vai para ali e não sabe o que dizer e muito menos consegue explicar o que está ali a fazer. Continua a haver muita gente ignorante face ao que o governo anda a fazer atualmente à população. E tudo o que andam a fazer atualmente aos portugueses reflectir-se-à no nosso futuro.

Estive a estudar até agora. Nunca tinha feito isto até estas horas. Amanhã às 10:30. Primeiro teste de Geografia A do ano letivo. Tem tudo para correr bem. 

Almocei pizza e o meu dia ficou bem melhor porque a manhã não correu muito bem. Saí da escola, comprei uma pizza, vim logo para casa e tratei do meu almoço nas calmas tendo em conta que teria a tarde livre (para estudar). A acompanhar a pizza tinha Ice Tea e foi assim que almocei, enquanto via a minha série preferida... no mesmo momento em que chovia lá fora. Se dizem que a bebida faz esquecer os problemas eu acho que a boa comida também resulta nisso. E dormir também dá. Mas tenho que estudar e não me parece que vá dormir tão cedo.  

Lembro-me quando o Alta Definição começou na SIC há 4 anos. Na rua e nas redes sociais ainda não falavam da célebre frase "o que dizem os teus olhos?", sendo esta a forma como ele termina atualmente as entrevistas. Das primeiras duas vezes que vi o programa isso não aconteceu. Talvez "O que dizem os teus olhos" ainda não estava como imagem de marca daí o Daniel Oliveira optar por outras perguntas... mais interessantes e sem a técnica de manipulação emocional. Lembro-me de ele terminar a entrevista a perguntar, de forma inesperada quer para o convidado quer para os telespectadores "mentiu nesta entrevista?" ou "Deve algum pedido de desculpas?". Se ele me perguntasse se devo um pedido de desculpas não saberia o que dizer. Não sei se devo um pedido de desculpas a alguém. Nunca fiz nada de muito grave a alguém cujo pedido de desculpas tenha que ser feito e que me encha de remorsos por isso mesmo. Toda a merda que faço, ou quase toda, sou eu

Nunca ouvi ninguém a dizer que me odiava. Possivelmente alguém odeia.Cada um com as suas razões. Para odiar e não odiar. Mas duvido que alguém me odeie mais que eu. Nunca fui uma pessoa com uma grande auto-estima, mas ao longo dos tempos tenho vindo a fracassar cada vez mais. Uso o meu sentido de humor e convivo com as pessoas da escola  para disfarçar o que sinto. Que me sinto desfeito por dentro... A minha vida está presa por duas correntes: medo e fracasso. Há uns tempos escreveram aqui no blog que já não me reconheciam porque tinha post's em que andava mesmo em baixo. Mas eu uso este blog para escrever como me sinto, nada é inventado e desculpem se não faço parte dos blogs onde é tudo perfeição, onde as pessoas só relatam as relações perfeitas, os dias perfeitos, a vida profissional perfeita. Parabéns para vocês. Não invejo ninguém. Este é o meu canto e escrevo o que quero.

Ter uma boa vida social não é tão fácil como se pensa. As pessoas que tentam diariamente que o digam. Há quatro tipos de pessoas sociais:   1. as que são porque são bonitas, 2. as que são por maus motivos; 3. as que são e ninguém sabe porquê; 4. as que tentam ser. Hoje falo do quarto ponto. As pessoas sem conteúdo nenhum nos miolos são, de modo geral, as que tentam ser mais conhecidas. Com um esforço extremo, claro, encaram aquilo como um hobbie ou talvez como um part-time (enquanto não têm idade para trabalhar no Mc Donald's) e tentam dar nas vistas, tentam ser diferentes, superiores e querem ser conhecidas como se isso fosse fazer parte do curriculum vitae.  Todos sabemos que Portugal é um país de cunhas e ter alguns contactos nunca é demais mas estas pessoas cujo verbo preferido é "tentar" - tentar ser alguém, tentarem dar-se com pessoas com que nem se identificam -, refugiam-se naquilo que não são para se integrarem, para se sentirem alg

Todos os dias penso o quão bom era viver na inocência da ignorância. Sim, eu escrevi sobre isto há uns dias mas não deixo de pensar neste assunto. Aquela característica falta de capacidade para compreender certas coisas e a capacidade de nos abstrairmos de tudo o que estava à nossa volta. Isso provocava a felicidade. Havia problemas em casa? Nós sabíamos que se discutia isso mas a responsabilidade não era nossa. Nós ficávamos a jogar no quarto ou na rua com os amigos à espera que o dia acabasse para voltar a acordar no dia seguinte bem cedo para ir ver os desenhos animados. A responsabilidade é dos adultos, pensávamos nós. Quer dizer, nem pensávamos. Era suposto ser assim. Foi assim. Apenas sabíamos que mais cedo ou mais tarde iria ficar tudo bem e que não iríamos fazer nada porque não tínhamos nada a ver com isso. A partir de certa idade os nossos atos começam a ser avaliados, as nossas palavras começam a ser levadas a sério e a palavra "responsabilidade" começa a marc

A prostituição é aquele tema que todos falam ou já falaram mas ninguém tem conhecimento de nada. Há vários tipos de clientes: os solteiros desesperados, os casados com falta de sexo porque perderam o apetite sexual para com a sua esposa com quem estão há muitos anos e aqueles que apenas querem "experimentar" novas vivências, novas experiências, ou seja, fazer sexo com uma desconhecida, tendo assim a certeza que ninguém vai saber do que se passou. No Verão descobri um lugar onde as ditas cujas costumam estar à espera dos seus "clientes". O sítio que descobri é mesmo à entrada/saída da minha cidade por onde passo todos os dias de autocarro. Passo por lá às oito da manhã (ainda não está lá ninguém), mas quando volto para casa (sempre entre as 17h às 20h) está sempre lá alguém.  É raro estar ali mais que uma. Ainda não decorei as caras mas consigo sempre vê-las bem e decorar a maneira como estão vestidas. Umas mais arranjadas que outras, umas com leggins, outr

Não curto muito quando as pessoas dizem que o sonho delas é serem felizes. Como se fosse algo que vai cair do céu, além de que "o meu sonho é ser feliz" é uma frase um bocado homossexual. Podia escrever a frase feita do tipo: a vida não é cheia de felicidade mas sim feita de pequenos momentos que nos fazem felizes. Mas tudo isso uma farsa, na minha opinião. A vida é tudo menos isso. Os adultos e os idosos querem voltar a ser adolescentes e dizem que fariam tudo outra vez de outra maneira e os adolescentes querem ser adultos e todas as pessoas (independentemente da idade que tenham) arrependem-se do que eram e do que são.  Sabem quando é que eu me senti bem sem saber que era a única altura da vida (até agora!) que me iria sentir bem comigo próprio e com os outros? Quando vivia na ignorância.  Quando acabo as aulas passo por duas escolas primárias/jardins de infância e estão sempre os pais ou os avós à espera dos miúdos. Independentemente da companhia ou da hora

Não sou grande adepto de Filosofia, contudo aconteceu algo curioso na primeira aula deste ano. O stôr perguntou-nos a razão de estarmos naquele curso e houve uma rapariga que disse que estava ali para ter uma boa carreira profissional e assim, conseguir ser alguém na vida. Ele discordou em relação ao "ser alguém na vida". Porque, segundo ela, só será alguém quando se realizar profissionalmente e ele discorda dizendo que nós somos alguém antes disso, aliás, desde que nascemos e não estamos sem identidade até nos realizarmos profissionalmente senão... o país sofria de grande falta de identidade tendo em conta os números do desemprego. Mas somos mesmo alguém? Penso muito nisto... no que sou, no fui e no que vou ser. Nem sei qual é o pior... ter vergonha do que fui e saber que no futuro vou ter vergonha do que sou agora. Com muitos defeitos, personalidade baseada em complexos e outras coisas que se calhar daqui a uns anos serão todos ridicularizados e terei o discurso de adult

Hoje foi daqueles dias que teria sido perfeito se não tivesse saído de casa.

Estava aqui a pensar no que é que os portugueses não dizem mal. Mas acabei por começar a escrever no que é que eles dizem mal. Do governo. Dizem muito mal do governo. Do governo que elegeram. Também falam muito mal do atual presidente da república. Que elegeram. Por duas vezes. Dizem mal da Casa dos Segredos. Do programa que seria um flop face aos comentários que oiço mas eu consultei as audiências. Pois. É o programa mais visto da televisão portuguesa. Dizem mal do vizinho de baixo. Do de cima. Do marido. Da mulher. Dos filhos que são rebeldes e dos pais que "não me deixam fazer o que quero". Dizem mal dos professores. Que também dizem mal dos alunos. Dizem mal da família à família, dizem mal dos amigos aos outros amigos, dizem mal da patroa, do patrão. E eles dos empregados. Dizem mal das pessoas que têm gostos diferentes e também dizem mal das pessoas que têm gostos iguais. Criticam quem tem originalidade e quem não tem originalidade. Criticam o reservado por ser r

Este tempo faz-me lembrar o quão bom é estar em casa. Estou a gozar. Este tempo faz-me lembrar que tenho é tpc's para fazer. O trânsito triplica quando começa a chover. Não sei como isto acontece, mas num espaço de meia hora depois de começar a chover o trânsito fica num caos e depois há várias situações no trânsito: - a ambulância que quer passar; - o condutor que apita por tudo e por nada; - o que tira macacos do nariz; - o que não sabe onde por os macacos do nariz; - o que não avança no trânsito e as pessoas atrás começam logo a apitar; - o que ouve a Rádio comercial; - o que ouve a RFM; - o que já vai atrasado; - o  que vai adiantado.  Aliás, o trânsito era a justificação que teria para dar porque hoje cheguei atrasado à primeira aula porque o autocarro fazia lembrar-me aqueles carros funerários que têm uma mudança especial para andar lentamente (para as pessoas caminharem atrás do carro, da casa mortuária ao cemitério), a diferença é que o autocarro parav

Faço aqui um pequeno apelo ao voto, talvez não seja muito influente para as vossas vidas, mas o voto é um direito de um cidadão portanto façam-no. Se não votam de que serve passarem o tempo todo a dizer mal de tudo e de todos? Estas são as últimas eleições em Portugal que ainda não poderei votar e nas próximas irei votar independentemente do voto que seja. Irei sempre lá, nem que vote em branco.

Há três razões para as pessoas traírem: - a relação estava mal e o nível de carência subiu consideravelmente; - deixou de gostar do parceiro mas não tem coragem para enfrentar a situação; - é puta ou um cabrão frustrado Ao mencionar estas três razões não significa que haja alguma razão mais aceitável ou mais compreensível. São as três mesmo más que reflectem falta de dignidade e respeito. Falando da primeira razão: "a relação estava mal e o nível de carência subiu consideravelmente" Isto é talvez a razão mais ranhosa que há e acontece maioritariamente em adultos. Sim, aqueles adultos com casamentos de 30 anos que, à vista de todos, parece ser um casal que até se dá muito bem e que já existem pessoas que felicitam os anos de casamento até porque hoje em dia o divórcio é frequente nos casais. Contudo, é raro haver casais com décadas de casamento que não se traiam com outras pessoas. Ou porque o marido/mulher já não o satisfaz sexualmente, ou porque está à procura de nov

Acho que é a primeira vez - em 4 anos -, que escrevo um post no blog que não seja no computador. Instalei a aplicação Blogger no meu tablet e estou a dar-lhe uso pela primeira vez como se isto se tratasse de um teste. Pelo que vi esta aplicação no Android parece-me muito limitada porque nem consigo verificar se tenho comentários. Mudando de assunto, o que eu posso dizer deste primeiro domingo de Outono? Que parece que estamos Verão? Podia mesmo dizer muita coisa, como por exemplo que a minha vida está na falência como o comércio de Torres Vedras, que a minha auto-estima está no calvário e a minha força de vontade no Cazaquistão e que me sinto mais sozinho que o candidato do PTP à presidência de Gaia. O que é dificil. Mas é verdade. Ando mesmo à toa.

Se há cena que curto mesmo é falar com pessoal mais velho que eu. As pessoas adultas têm sempre cenas para contar, ensinar e muitas vezes abrem-nos os olhos para certas coisas. Isso faz que a nossa personalidade amadureça. Tipo stores. Há frases ou histórias que os professores contam que não me esqueço principalmente aqueles mais velhos que são mais sábios. Por exemplo, hoje a minha stora de História falou do facto de um pai bater no filho para que ele ganhe respeito. Mas o filho ganha nesmo respeito... ou medo? São coisas distintas e o objectivo de agredir não é o que pensam ser. Quando conheço pessoal da minha idade ou mais novo sei que as conversas baseiam-se em dizer merda, andar na palhaçada, rir e sermos uns autênticos infantis mesmo que não nos apercebamos. Faz parte da adolescência... e eu sou infantil. Mas é uma cena que nunca me incomodou muito... talvez incomode um bocado os meus pais, oiço muita vez "mas tu ainda tens 14 anos?" Mas se for preciso ter uma conve

Comprei um tablet portanto dediquei-me ao mundo do Instagram. Ah, e antes de me seguirem fiquem cientes que: - não tenho fotos de comida; - nem de pés; - nem de pernas; - nem de comida outra vez. Só uma coisa: porque é que as pessoas já não fotografam o jantar quando é arroz de cabidela ou feijoada? Anda uma mãe a cozinhar e nem uma foto põem...  Eu cá punha like na feijoada. Http://instagram.com/eualexandrefernandes  

Acabei de passar o meu horário para um papel. Coisa que faço todos os anos quando faltam poucos dias para começar as aulas. Poucos dias porque os horários são sempre postos em cima da hora. Não é mau. Não é bom. É mais ou menos. Já tive melhores, já tive piores. Não tenho manhãs livres, aquela manhã que dava sempre jeito para dormir até um pouco mais tarde mas tenho duas tardes livres que compensam. Na próxima terça-feira volta a rotina. Acordar todos os dias às 7:15, ter que ir dormir mais cedo e cumprir horários - para comer, para dormir, para me levantar, para chegar à escola, para os transportes - e uma das melhores coisas que as férias nos oferece é não ter horários e é disso que vou sentir falta. Este ano estou mesmo motivado e o meu objectivo é surpreender a mim próprio. Façam o mesmo. Não desistam. Se nos esforçarmos e fizermos alguns sacrifícios acho que os resultados poderão ser mesmo do nosso agrado. Não há nada melhor que nos surpreendermos a nós próprios como também su

Quero que a minha vida esteja calma. Aborreço-me quando está calma. Mas quero que seja assim. Mas não é calma. Não está calma. Estou ansioso pelo próximo ano lectivo. E confiante. Confiante que daqui a uns meses vou calar muita gente. Mas vou esforçar-me e trabalhar para que isso aconteça. "Calar muita gente" não significa rebaixar, simplesmente não vou deixar que me critiquem. Vou deixar os meus pais orgulhosos. Sei que sou capaz disso. A minha vida amorosa é uma merda. Vida "amorosa". Estou apaixonado há dez meses. Dez meses que sofri para caraças. E continuo a sofrer. Quase ninguém sabe. Não tenho pena de mim e não me quero fazer de coitadinho. Se calhar faço-me às vezes mas nunca com o intuito de me armar. Esta semana beijei uma rapariga cuja amizade é mesmo especial. Mas não passa disso. Ficou comprovado. Não me arrependo e continuamos amigos. Mas deixou-me confuso. Não vou desistir de quem realmente amo. Não de lutar por ti mas sim de querer manter-te na

Ao longo dos últimos dois anos tenho recebido dezenas de e-mail's a pedir ajuda na procura de trabalho na apanha da pêra pois comecei a falar desse trabalho em 2011 por aqui e este ano foi o terceiro ano que lá estive. A reportagem que participei no Correio da Manhã em 2012 sobre trabalhos de verão também fez com que muitas pessoas viessem procurar-me para saber mais informações. O que respondi foi que tudo isso depende da zona do país onde as pessoas vivam por exemplo, na zona oeste há muito campo enquanto há outras zonas do país em que é provável que haja pouca (ou nenhuma) apanha da pêra portanto é impossível conseguir ajudar. No entanto sugeri falarem com pessoas conhecidas (amigos, familiares) que trabalhem na agricultura e/ou que se informem por aí, de resto é impossível ajudar. Como disse, este foi o terceiro ano em que estive na apanha da pêra e foi curiosamente o ano que gostei mais. Foram apenas 4 dias mais uma hora no quinto dia, oito horas por dia, das 8h às 17h. Ad

Se há cenas que não gostava era ter que acordar todos os dias às cinco da manhã. Basicamente das três às sete da manhã como acontece com milhares de portugueses. É claro que maioria das pessoas tem o horário das 9h às 18h mas há imensa gente que trabalha em turnos da noite ou então tem que se levantar bastante cedo para fazer a lida da casa e apanhar transportes. Por exemplo, há uns tempos fui pôr o meu irmão ao aeroporto - que é a única parte de Lisboa que nunca dorme -, às seis da manhã, e apesar de ser de noite já se via bastantes luzes acesas nas casas das pessoas naqueles prédios enormes de Lisboa. A mim custava-me mesmo. Acho que toda a gente acaba por se sentir sozinha quando tem que se levantar e sair de casa nessas horas impróprias e fica o resto da família e respectiva cidade a dormir. Isto vai soar preguiçoso, mas nada melhor que uma madrugada e uma boa parte da manhã a dormir no melhor sítio do mundo: na minha cama.

Post removido. 

O (nosso) objectivo de vida é agradar as outras pessoas. Para nos sentirmos integrados, adorados, idolatrados, admirados, entre outras coisas que fazem parte da vida social de um adolescente. Temos a necessidade de dizer (e frisar!) que temos isto, que estivemos ali, que namorámos com esta, que namorámos com aquela, que somos isto, que somos aquilo, que ganhámos isto, que ganhámos aquilo, que nos compraram isto, que comprámos aquilo, entre outros. No meu caso é um pouco complicado. Eu tento ser o mais natural possível mas isso depende sempre da confiança que a pessoa tem em mim, da confiança que eu tenho com a pessoa em questão, se somos grandes amigos ou somente conhecidos, pois a nossa relação depende sempre destes fatores. Acho que consigo ser minimamente interessante, que consigo agradar e interessar as pessoas com os meus pensamentos, ideias, maneira de ser e sentido de humor mas por outro lado acho que sou a pessoa mais desinteressante do mundo e que apenas consigo ser idolat

Quatro anos. Sim, quatro. Está quase a chegar a jovem. Sem vocês isto não tenha chegado onde chegou. Mas cá chegámos. As quase 190 mil visitas explicam muita coisa. Passei dezenas de horas ao longo destes 4 anos a dedicar-me a este projecto que sempre achei e continuo a achar que foi a melhor decisão que fiz na vida. Criar o "Devaneios de um Adolescente." É recompensador saber que este blog já esteve presente no computador de milhares de pessoas, na vida de outras centenas de pessoas, é bom saber que foi notícia em alguns jornais, que foi alvo de convite para ir eu ir à televisão umas três vezes - apesar de ter sempre recusado - e foi alvo também das dezenas de e-mail's de fãs que sempre me apoiaram e presenciaram através da escrita a minha adolescência que não foi definitivamente das melhores. Obrigado a quem já leu este espaço e um obrigado especial a quem continua diariamente a abrir este site para ler o que tenho cá de novo. Hoje vocês também estão de parabéns. O

Voltou a ser noticiado o caso do casal de ex-namorados de Barcelos que estavam (estão) em guerra devido ao prémio que venceram em 2007 de 15 milhões de euros no Euromilhões. Tudo poderia ter sido simples e eles poderiam estar ricos desde 2007 mas não. A ganância falou mais alto e pelos vistos a rapariga queria todo o dinheiro para si e, pelo que sei, nos primeiros tempos recusou a dividir com o actual namorado. Depois de tantos anos em tribunal, chega a notícia que o dinheiro foi dividido entre os dois. 7 milhões de euros para cada um. E com uma relação que acabou por terminar bastante mal. A ganância pelo dinheiro - e não foi pouca, pois a rapariga não se contentava apenas com 7 milhões -, foi o ponto forte deste caso para que o cujo se tenha prolongado até agora. Sinceramente, acho que, se eu recebesse 1 milhão de euros, ficava mais feliz do que a rapariga que agora recebe 7 milhões.

O nosso refúgio é numa rede social Sentimos que somos tratados como animais nesta sociedade actual Ninguém se sente feliz ou realizado O objectivo dos portugueses é chegar ao final do mês e pedir a Deus que seja tudo pago A dívida de Portugal por lá permanece Sem qualquer culpa minha, mas é esta a crise que acontece Noticias e mais noticias, anunciam sempre que estamos mal Mas ninguém se chega à frente e consegue mudar esta política anormal Somos uns escravos de alguém que é superior Mas que nada conseguem fazer que mude este rancor A palavra Democracia perdeu todo o significado Pois confiança no futuro é aquilo que não nos têm dado O dia de amanhã é complicado de planear Porque o dia de hoje foi difícil de se passar Vivemos com medo de tudo e de todos Do que possam achar de nós ou não  O problema é que ninguém sabe o que sofremos com a solidão Sentir solidão é muito diferente de andar só Sentir-se incompreendido pela sociedade é como se a ga

O meu Verão está a tornar-se finalmente um verão. E acho que tudo está a correr pelo melhor e a prova disso foi o dia de hoje. A única coisa que consegue arruinar tudo isto é sentir a falta e a presença, sentir a saudade da minoria de pessoas que esteve comigo nos últimos meses, todos os dias. E tu, eu quero que voltes a estar comigo porque a tua presença vale por tudo. 

Recebi um convite do site 'Life In a Day' para iniciar uma rubrica que se chama "Semana Vista Por um Adolescente". Estará no site disponível todos os domingos mais uma crónica da minha autoria. Podem ler a primeira: http://lifeinaday.pt/semana-1 Do lado direito do blog também têm duas sondagens para votarem para assim eu vos conhecer melhor e também saber há quanto tempo me acompanham. E para os mais atentos, gostaria de saber se gostam do novo look do blog. Ficou mais simples, mudei a cor de fundo. Para a última mudança, falta falar o colaborador que costuma fazer as imagens para o título do meu blog.

Tenho amigos que estão a ter o melhor verão das suas vidas. Se calhar fizeram por isso. Trabalharam ao longo do ano, pouparam dinheiro, planearam com os amigos e/ou família e estão agora a desfrutar dos três meses de descanso, calor e paz para voltarem em grande em Setembro. Foram aos melhores festivais de verão, encontram-se todos na praia todos os dias, saem à noite, arranjam namoros de verão, vão para fora do país ou então para o sul do país, vão para casa de amigos passar uns dias e depois existo eu. Que sabia que o verão seria uma merda mas não sabia que seria assim tanto. Não digo que esteja surpreendido nem deprimido mas triste porque tudo podia ser diferente. Sou aquele que nunca foi a um festival e que este verão ainda não meteu os pés na praia nem numa piscina. E agora tenho 15 dias de férias - onde devo ficar os dias em casa, como sempre -, e 19 de Agosto vou trabalhar novamente. E o dinheiro é para quê? Possivelmente para comprar os livros escolares. Agora é acreditar (

Porque é que há sempre um amigo do nosso pai que quando nos dá um aperto de mão aperta tanto que a circulação do sangue da nossa mão fica parada durante 5 minutos? Porque é que há sempre uma amiga da nossa mãe que, mesmo que nos tenha visto há dois dias atrás diz "Ai o teu filho está tão grande"? Porque é que há sempre um amigo do nosso pai que nos pergunta se queremos "um bocadinho" quando estão todos à mesa a beber álcool, principalmente quando não sabemos se foi uma piada ou mesmo a sério? Porque é que há sempre uma amiga da nossa mãe que começa a comparar os filhos dela connosco? Porque é que os amigos dos nossos pais se interessam pela nossa vida amorosa fazendo perguntas fingindo que isso lhes interessa? Porque é que os amigos dos nossos pais são o tema de um post?  Porque é que eu não paro de dizer "porque"?

Talvez o título soe um pouco a um slogan para as eleições autárquicas mas não é nada disso caros leitores. O jornalismo: é isto que eu quero. Esta semana vi uma foto e um vídeo que me fez perceber que é isto que quero seguir: o mundo da escrita jornalística e optar mesmo por comunicação social. Mas não é este post que me leva a querer ser jornalista, porque o jornalismo é algo que tenho em mente há imenso tempo. Esta é uma fotografia que achei muita piada. Encontrei-a na página de um jornalista que subscrevi no Facebook. Foi tirada numa noite de trabalho onde os jornalistas estavam há horas à frente do palácio de S. Bento para noticiar em directo mais uma noite de negociações entre Passos Coelho e Paulo Portas - isto antes de se decidir que Paulo Portas seria vice primeiro-ministro. Vê-se na fotografia umas câmaras e os jornalistas - até com o microfone na mão -, que ligaram para a telepizza para matar a fome tendo em conta que o trabalho parecia não terminar tão cedo. Este

Já todos passámos pelo dia em que um desconhecido nos pergunta “Quem és?” com o intuito de nos querer conhecer. Por exemplo, normalmente nas aldeias a pergunta “Quem és?” é a forma alternativa de perguntar “és filho de quem?” pois os mais velhos conhecem sempre os nossos pais e os nossos avós e como somos adolescentes de ano para ano mudamos fisicamente e é difícil memorizar as caras. Quem somos afinal? A resposta ao “Quem és?” é provavelmente dizer o nosso nome mas ficamos sempre por aí. Contudo, há muito mais para dizer sobre nós.  Aquilo que não diríamos a um desconhecido, como por exemplo falar dos nossos defeitos, das nossas qualidades, as músicas que gostamos, os ambientes que frequentamos, falar dos nossos melhores amigos, das memórias de infância, ou seja, tudo o que faz parte de nós e da nossa personalidade. No entanto, muitos adolescentes não sabem quem na verdade são. As perguntas que inquietam os adolescentes quando estão mais pensativos sobre o sentido da vida são

Explicando resumidamente: Um miúdo da rede social Twitter escreveu um tweet que se tornou muito famoso porque era simplesmente um pedido honesto "para sair" com uma das modelos mais bonitas e jovens de Portugal.  Mas com uma condição: 10 000 retweets, ou seja, 10 mil pessoas a retweetarem este pedido. Pelos vistos, a modelo chegou a responder-lhe logo no inicio e pelo que parece vão combinar alguma coisa. E eu pensei: mas o que é que um miúdo um pouco mais novo que eu faz num encontro com uma rapariga mais velha, que não conhece de lado nenhum cujo gosto é apenas a sua beleza exterior? Comerem-se? A adolescência é um período de descobertas e de muita estupidez, a prova está aqui. Uns mais parvos que outros, mas a adolescência é assim. Para ser vivida ao máximo. Mesmo que saiam com uma modelo graças a 10 000 pessoas. A vida é muito curta para não aproveitar uma saída com uma modelo assim, mas acaba por soar a ridículo quando o inevitável acontece. Vamos supor o que pod

Não entendo a ilusão das pessoas quererem esquecer os problemas afastando-se deles. Por exemplo, leio coisas como "ainda bem que vou uma semana para fora do país, quero afastar-me de tudo e todos". Entendo que haja problemas graves mas maioria das pessoas que dizem isto são da minha idade e os problemas nem são assim tão graves quanto isso e mesmo que fiquem aquele tempo fora da rotina e de falar com as mesmas pessoas, e assim aproveitar o Verão de uma melhor forma, elas vão voltar e continuará tudo na mesma. A atitude é ter a garra para enfrentar os problemas enquanto cá estão. Eu não vejo praticamente ninguém desde que acabaram as aulas e "como não conviver com ninguém da minha idade durante semanas a fio", é uma autobiografia escrita por mim. Não sei se isto é bom para mim, por um lado sinto-me bem isolado como acontece sempre nas férias, por outro lado apetece-me ligar para a toda a gente e ir ter com todos porque é isso que me far-me-á sentir melhor.

Algo que marca a minha infância e também adolescência é as pessoas (normalmente mais velhas) chamarem-me pelo nome que não tenho. Nelson. É o nome do meu irmão e ele tem mais 12 anos que eu e as pessoas da minha aldeia conviveram mais anos com ele do que comigo daí a troca. Há imensa gente que que só me vê de vez em quando e quando me vê diz toda sorridente "Olha o Nelson!" e eu respondo simpaticamente à pessoa como se não tivesse reparado no erro.  Mas depois no meio da conversa a pessoa costuma dizer: "Ai, Nelson? Que disparate. Esse é o nome do teu irmão. Alexandre, é isso. Desculpa lá".  O facto de eu ter ignorado a troca do nome a pessoa deve pensar que fiquei ofendido, mas nada disso, simplesmente não me importo e admito que às vezes nem reparo. Vejamos, ontem pelas nove da manhã quando ia trabalhar, passei na rua  aqui ao lado e estavam duas vizinhas a conversar e digo-lhes bom dia e uma responde "Bom dia Nelson".  Continuei a andar mas

"Faz-me aí este horário". Acho que foi a primeira frase que ouvi quando entrei na escola onde estou actualmente (há cinco anos) quando entrei para o sétimo ano, em 2008. Fui daqueles crominhos que foi praxado na primeira semana de aulas por quase toda a gente - enquanto uns colegas meus fugiam do pessoal do secundário -, mas eu dava tanta importância a isso das praxes como à economia do Japão. Eu só queria comer os croissants de chocolate do bar, ok? Ainda cantei o hino nacional para uma turma e todos os dias pintavam-me a cara e os braços. Lembro-me que o tal rapaz me pediu para copiar um horário dele (como era inicio de aulas ninguém sabia de cor) e sei que fiz aquilo tudo mal e depois ele acabou por desaparecer e acabei eu por ficar com o tal horário. As praxes na universidade, que participarei um dia, parecem ser divertidas mas sei de testemunhos que as coisas não correm assim tão bem porque há sempre aquelas pessoas que abusam. Mas acho que vou gostar porque serve p

Mais do mesmo. Três palavras que definem as pessoas de hoje em dia em nosso redor. Pessoas básicas e com a previsibilidade como característica principal da sua personalidade. O problema desta sociedade é todos terem-se tornado demasiado óbvios pois não há nenhum mistério na essência que fascine o próximo. As pessoas pensam tanto em si próprias e no quão querem surpreender os outros que se esquecem de tudo o resto. E, fugindo um pouco do assunto, a capacidade das pessoas para entender os outros não vai além dos rótulos que lhes atribuem. São cada vez mais raras as pessoas que tentam perceber os outros para além delas próprias. É sempre mais fácil lidar com os outros quando já estão rotulados, mas enfim. As pessoas preferem sempre optar pelo caminho mais fácil que é querer ser como os outros. Eu tenho pessoas que me são influentes e isso não significa que queira imitá-las à força e a única coisa que vejo em todo o lado é pessoal a querer ser como os outros: ouvirem a mesma música só

"Odeio o meu blog" "Quero casar um dia" "Tenho auto estima" "Sou feliz" "Odeio estar sozinho" "Adoro conversar" "Tenho orgulho em mim" "Tenho boas expectativas em relação a isso" "O Internet Explorer é muita bom!" "Sou mimado" "O meu futuro vai ser brilhante" "Cumpro sempre os meus objectivos" "Nunca desiludi ninguém" "Odeio dormir"

Post, o nome que se dá ao único sítio que inicio na internet que me orgulho realmente. O blog Devaneios de um Adolescente. Gosto de dizer o nome do meu blog. É tipo um amigo que está quase a fazer 4 anos e a festa que lhe reserva não vai ser de arromba porque ele não se ilude com coisas supérfluas. Gosto de tratar o meu blog como se fosse um filho. Um filho que tem um pai muito infantil e muito estranho. 2013 está a ser uma merda. Digo as vezes que forem precisas que não deixará de ser verdade, não é? Muita coisa está a correr mal, acreditam que às vezes penso que estou possuído por alguma coisa? Ou amaldiçoado? Ou se calhar tenho apenas azar na pessoa que sou ou na pessoa que me tornei. Mas de 2013 nada corre bem. Até a inquisição do meu novo computador e do meu novo telemóvel não me satisfaz. Quero o meu telemóvel de volta e o meu pc de volta. 

Escrever a noite toda aqui. Apetecia mesmo. Não tenho ninguém para falar e isso reflecte-se na quantidade de post's de hoje.

O título do post parece um talk show sobre cenas eróticas, eu sei. Vou pôr algumas das fotos que tirei durante as viagens de carrinha pelo campo no meu novo trabalho... é tipo "o fim do mundo", mas a natureza é das melhores coisas de sempre.

Se me disseram hoje que a minha personalidade está a ser construída neste preciso momento significa que vou ser uma merda para o resto da vida? Oh diabo...

Eu sei que há um filme ranhoso qualquer que se chama "Me, Myself and I" que merece vencer a categoria de originalidade na próxima gala dos óscares. Ok, se calhar não. Na verdade esse nome de filme tem tanta originalidade como aquelas pessoas que criam o nome mais batido de toda a história para dar a um blog: "Simplesmente Eu" ou "Apenas Eu". Política, Myself and I . Eu queria ter um título apelativo *you tried Alex* para conseguir  que lessem o meu post onde vou falar um bocadinho de política. Reparem bem no meu título. Não parece um título de um livro de romance de um político assexual? Eu não tenho preconceito em relação à assexualidade, mas vá isto parece um romance dramático escrito pela Margarida Rebelo Pinto, a escritora portuguesa que menos gosto cujas leituras são mais desinteressantes que o campeonato afegão de futebol. É mais provável encontrarem-me à procura do número do Bin Laden nas páginas amarelas que a ler, ou a tentar ler, um livro da

Há uns tempos numa conversa no meu grupo de amigos alguém pergunta "Imaginas o Alex a dar-se com a *nome de uma das pessoas mais sociais da escola*?" Apesar de não me recordar das respostas no momento esta pergunta ficou-me na cabeça. Essa pessoa era amiga da rapariga do meu grupo e daí ter surgido essa pergunta. O facto de ter amigos sociais, e tenho um ou dois, não me torna minimamente social. Mas podia tornar. Há imensa gente que ambiciona imenso ser social e dar-se com os/as mais giros/as, mais sociais, mais conhecidos, etc. Na verdade acho que houve sempre essa ambição de algumas pessoas numa escola quererem subir um patamar a nível social e se for preciso sacrificam-se para que sejam conhecidos e se necessário fazem figuras ridículas. E como fazem isso em 2013? Simples: redes sociais. As redes sociais são o alvo preferido dos rapazes e raparigas para se tornarem conhecidos, ou através de fotos onde as meninas mostram as mamas e o rabo ou os rapazes que dão a aparê

Digamos que agora ando a atinar por incrível que pareça. Finalmente tenho os pés bem assentes no chão e parece-me que o facto de fugir à idade que na verdade tenho não me ajuda nada. A Lili Caneças devia seguir o meu exemplo. Vamos todos admitir a idade que temos, bora lá Lili, toda a gente sabe que tens mais 70 anos que eu! Faltam 8 meses para fazer 18 anos e continuar a agir como tivesse 14 anos não dá com nada. Arranjei dois trabalhos para este verão: desde 1 de Julho que estou a trabalhar numa associação de caçadores. 8 horas por dia. Das 09h às 19h com duas horas de almoço.  E agora vocês pensam: uma associação de caçadores? Mas agora andas com uma espingarda num ombro a matar coelhos? Nada disso. Não sou caçador. Estou como uma espécie de ajudante das duas pessoas que têm por lá trabalho fixo.  O que é preciso para trabalhar ali? Ter gosto pelos animais e pela natureza e ter carta de condução. Carta de condução não tenho, mas ando à boleia, temos lá uma moto 4 e uma carrin

76. De que cor são os teus sapatos hoje?   São pretos 77. Chocolate ou baunilha?   Depende. Em gelado Baunilha, no resto chocolate.  78. Gelado preferido?   Um Magnum Branco e Morango, apesar de já não venderem  79. Como é que é a camisola que tens hoje vestida? Tenho uma t-shirt azul. 80. De que cor são as tuas calças preferidas? Pretas.  81. Série favorita? Friends. 82. Filme preferido? The Incredibles e Precious.  83. Acreditas em Deus? Sim. 84. Achas que Deus existe, mesmo havendo tanto mal no mundo? Sim. Acredito em Deus e não na igreja católica. 85. Acreditas que quando vem um mal, chegam mais uns quantos? Provável. 86. Alguma vez agiste de determinada maneira e depois arrependeste-te? Toda a gente já fez isso.  87. Primeira pessoa com quem falaste hoje? Com a minha mãe.  88. Há alguém com quem tenhas uma relação forte de ódio? Ninguém.  89. Um momento da tua vida que não mudasses por nada deste mundo? Talvez o último dia de férias do ano passado.  9