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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

A co-adoção por casais homossexuais

A co-adoção por casais homossexuais é um tema delicado que deve ser feito sem qualquer tipo de tabus, ou seja, o preconceito não deve estar influenciado nas opiniões acerca do tema, como por exemplo a rejeição de casais homossexuais por serem contra-natura, visto que o que se trata aqui são os direitos das crianças e o desenvolvimento das mesmas como cidadãs. Primeiro que tudo, todas as crianças são iguais e têm de ter os mesmos direitos, sejam elas filhas de casais homo ou heterossexuais. Contudo, existem diferenças em relação aos seus progenitores que as diferenciam das outras crianças nesse aspeto, no entanto nada significa que isso vá influenciar o desenvolvimento da mesma, pois tudo isso depende da educação que receberam e não da orientação sexual dos pais. Caso uma criança seja criada por um casal do mesmo sexo, por exemplo há imensos casais do mesmo sexo que recorrem a outros países onde é permitida a inseminação artificial sabemos que essa criança é filha de duas mulher

4 anos depois da primeira entrevista

Fez este mês 4 anos que fui entrevistado para o jornal Expresso e lembro-me de tudo como se tivesse sido ontem. O blog tinha pouco mais que meio ano de existência, e apesar das 5000 visitas, fez com que a tal jornalista - que tomei conhecimento que deixou de trabalhar no Expresso, entretanto -, encontrou o meu blog e resolveu entrevistar-me. O tema da reportagem era sobre os jovens e onde os próprios desabafavam e visto que a moda dos diários "a cadeado" teria mudado para a blogosfera, seria um tema interessante de abordar. Eu e mais três bloggers foram entrevistados (sou o único que ainda mantém o blog) e recordo quando recebi as perguntas da jornalista por e-mail e o entusiasmo que tinha em responder, aliás, já estava entusiasmado com o facto de saber que um jornalista teria estado no meu blog para um trabalho que estaria a fazer. E no dia em que saiu a edição com a entrevista, antes de ir comprar o jornal, às oito da manhã, já tinha várias visitas dos leitores do Expr

Friends - A melhor série de comédia de sempre

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Friends é definitivamente a melhor série de comédia de sempre. Sim, de sempre. Não vale a pena contrariar esta afirmação. Mas não digo que seja a melhor série de sempre porque há, certamente, muita série com excelente qualidade, mas a nível de comédia sei que nenhuma bate esta. Comecei a ver Friends há três/quatro anos e rapidamente se tornou um vício. Já vi pelo menos as temporadas todas duas vezes e não há uma semana que não veja uns bons episódios desta série que resume a minha adolescência - por ter passado muito tempo a vê-la e a falar dela. Friends ao longo dos tempos tem estado comigo em todo o lado: já fiz directas a ver, já passei manhãs a ver, já passei tardes a ver, já jantei imensas vezes a ver, já almocei outras tantas vezes a ver.  Já vi Friends no comboio, no autocarro, no computador, na escola (intervalos...), no Mc Donald's e na biblioteca, isto no tablet, no computador e até mesmo na televisão.  Friends é isto: um vício. Um refúgio daquilo a que cham

Eu e a minha mãe nas compras

Hoje fui com a minha mãe às compras e pensei: 2014 e a minha mãe ainda me deixa sozinho e pendurado na caixa do super-mercado. Desde 1996 que ela faz isto: será um ritual? Será que as mães têm um grupo de Facebook para contarem estas histórias?  17 - quase 18 -, anos depois cheguei à conclusão que perante esta situação devemos antes de nos dirigirmos para a caixa pedir o cartão para pagar as compras. A vida requer independência portanto uma pessoa tem que saber arrumar as compras nos sacos e se necessário pagar. Foi isso que fiz no mini-desaparecimento da minha mãe que em cima da hora decidiu que faltava alguma coisa.  Para não criar momentos constrangedores o melhor a fazer é fingir que estás sozinho nas compras e se tiveres os elementos para pagares as compras tudo corre de uma maneira menos constrangedora. Mas, misteriosamente (ou não) as nossas mães aparecem sempre antes do pagamento com aquele "alimento-que-nem-é-importante-foi-só-para-deixar-o-meu-filho-sozinho"

Uma tarde no Dolce Vita

Quebrar a rotina é algo que todos devíamos fazer, de vez em quando. Quando acabas um dia de aulas e pensas que vais para casa fazer os trabalhos de casa e esperar pelo jantar para depois ir dormir e quando tudo acontece de forma diferente até acaba por ser bacano. Fui ontem ao Dolce Vita Tejo. Fiz umas compras de umas cenas que precisava e a seguir combinei com a minha mãe uma hora específica para nos encontrarmos para voltar a casa. Até aí cada um faria o que quisesse. A minha mãe deu-me dinheiro para jantar, combinámos uma hora e cada um foi para um lado. Longe estão os tempos em que eu tinha de andar atrás da minha mãe. Principalmente naquelas lojas - de roupa ou não -, que achava uma seca mas simplesmente não podia fazer nada. Agora, já posso andar à minha vontade e foram duas horas bem passadas. Como sabem, o Dolce Vita é o shopping maior de Portugal portanto é o triplo do shopping da minha cidade e todas as lojas têm o triplo do tamanho do shopping daqui do sítio. Passei ma

Grande Revista à Portuguesa - La Féria

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No último dia de férias (6 de Janeiro, domingo) fui ver a Grande Revista à Portuguesa, uma peça do Filipe La Féria e foi absolutamente incrivel e superou todas as minhas expectativas. Já tinha estado no Teatro Politeama há uns anos (2006/2007) onde assisti a uma peça, também do La Féria, mas não era uma revista. Chamava-se Jesus Cristo Superstar e a visita foi no âmbito da disciplina de Moral, que eu tinha na altura. Mas a revista é completamente diferente num sentido positivo. Muito humor, excelentes vozes, excelentes apresentações a nível teatral. Todos os bailarinos, atores, cenários, textos (diálogos e monólogos), encenação, vestuário: tudo na perfeição. Abordava temas bastante interessantes usando a sátira política e social e essa foi uma das razões que me levou a gostar bastante da (primeira) revista que vi ao vivo.  Marina Mota, João Baião, Ricardo Castro, Maria Vieira e Vanessa (que participou há uns tempos na "A Tua Cara não me É Estranha") estiveram absolutamen
Hoje acordei com uma notícia que não esperava. Aliás, fiquei mesmo perplexo quando a li, não apenas pelo conteúdo em si, mas sim pelas razões que levaram essa pessoa a contar-me o que contou, principalmente porque já não falávamos há dois anos. Contudo, a confiança permaneceu e fiquei surpreendido com isso, E tudo isto me deixou a pensar.

Lisboa estará no futuro

Passei o dia em Lisboa com amigos mas eles acabaram por sair mais cedo e fiquei cerca de duas horas sozinho. Não tenho medo - nunca tive medo de andar sozinho, dia ou noite, seja onde for -, e consegui fazer tudo como planeado. Tive duas horas na Fnac (e passaria mais se pudesse) porque dá vontade de comprar tudo o que lá está e andei no metro sozinho sem problema nenhum. Não é a primeira vez que ando sozinho mas acho que foi a primeira vez que não me enganei a mudar de linha ou então com dúvidas acerca do sítio para onde devia ir. Já domino bem a compra para bilhetes do metro, as linhas, as mudanças das mesmas devido à correspondência e hoje, enquanto ia para o Campo Grande pensava que estas viagens de metro vão fazer parte da minha rotina daqui a uns tempos. A independência vai chegar, vou largar a minha cidade, a minha família e tudo vai mudar. Vou sair da zona de conforto e de tudo o que é limitado e vou conhecer novos sítios e novas pessoas. É isso que a capital nos oferece. É a

Os desabafos a uma revista de TV

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A Notícias TV (anexada ao Diário de Notícias às sextas-feiras) é uma boa revista de televisão. Aliás, penso que seja a melhor que aborda todo o mundo televisivo e é a que tem o jornalismo mais rigoroso. Rigoroso em formato papel porque depois criou uma página de Facebook. Com perguntas desnecessárias com o objectivo fixar público à página o que ridiculariza um pouco o bom profissionalismo que supostamente tem.  Podiam limitar-se à divulgação das notícias mas eles querem mais que isso. Querem mesmo saber o que eu estou a comer, se estou a trabalhar e qual é o canal da tv que estou a ver e o que é que recebi no Natal. Demasiada pressão, portanto. E além disso as pessoas respondem, possivelmente criando assim alguma ilusão de que alguém se importa com elas.  Um bom ano.