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A mostrar mensagens de junho, 2014

Junho e as suas marcas

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Junho tem estado a correr bem para mim e continuar esta frase a falar de mim próprio revela egoísmo se começar por adjectivar Junho como um mês bom. Entrei de férias, até agora tenho andado por casa, a ler umas coisas e a escrever outras, a dormir o que não dormi nos últimos meses e a aproveitar o que as férias de verão nos obrigam a aproveitar. Mas Junho não tem sido muito bom para algumas pessoas.  Acompanhei as duas situações em directo. Por um lado, tentei ignorar o festejo da senhora que fazia Vítor Gaspar falar muito devagar devido à tradução simultânea que o próprio tinha de fazer ao que a Merkel lhe comunicava ao ouvido.  Na foto da Merkel, como podeis observar, o ministro Marques Guedes está a coçar a cabeça, com um cachecol da seleção à volta da pescoço, possivelmente a rezar para que Merkel pudesse ter uma reação vagal ao invés de andar para ali a festejar a mesma coisa de sempre: quando vê que Portugal está na merda. Falando em reações vagais, no feriado 10

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Dia triste

Acordei com a notícia que a empresa Controlinveste estaria a despedir cerca de 160 pessoas. 160 pessoas corresponde a muitas famílias, não esqueçamos isso. Diz o Expresso: "DN" é o mais afetado pelos despedimentos na Controlinveste, "O Jogo" é o menos. Profissionais estão a ser chamados um a um durante hoje e amanhã. Dos 160 despedidos, 65 são jornalistas. Eu, no meu "inconseguimento" como diria a presidente da assembleia da república, sou um cidadão estudante e aqui permaneço, a prosseguir e a acreditar na minha ambição profissional que é o jornalismo, não podendo fazer nada para reverter a situação. Espero lutar para que a área jornalística realmente mude e lutar também para que consiga efectivamente o que quero. Dias como este deitam-me abaixo, como é óbvio, e fico, aos poucos, destroçado com este tipo de notícias, portanto não quero imaginar como estão os funcionários que acabaram de receber a notícia de despedimento.  Existem outros dias que tam

O interesse pela palhaçada

Cavaco desmaiou nas cerimónias de 10 de Junho com a justificação de uma reação vagal, causa mais comum nos desmaios. Rapidamente apareceram os comentários do costume, tentativas de piadas, o Nilton deve ter ficado todo feliz - houve apenas uma muito boa com sentido político, pois disse o Inimigo público "Momentos que Cavaco Silva esteve desmaiado foram dos mais activos do seu mandato". É curioso que as pessoas, nomeadamente o pessoal mais novo, só se importe com política quando existem este tipo de coisas, ou seja, quando existem os não-assuntos ou algo que não interessa minimamente para ninguém. Quando é para dizer mal de repente já todos têm conhecimento político, os insultos são fáceis e as opiniões são dadas como se fossem os mais sábios de sempre, como se acompanhassem minimamente o que se passa pelo país. Existem dois tipos de ignorância: a ignorância mais comum que se reflecte nas pessoas que têm falta de conhecimento mas que se tentam informar, ou que têm vontade

Professores e cenas

Estou oficialmente de férias. O que diferenciou este ano dos outros anos foi talvez a perspectiva que fiquei dos professores e da vida que eles levam. Leio notícias do descontentamento dos professores face aos problemas que têm profissionalmente, etc. Os alunos não ligam a nada disso. E eles também não "podem" falar desses problemas, aliás, é um assunto não comentado, aliás, os problemas dos stores é de facto um não-assunto. Por vezes, lá acontece ouvirmos com uns desabafos dos mesmos face à indignação que têm ao sistema de ensino,e mesmo ao ministério da educação. Tive professores razoáveis. Vagueava na minha mente muitas vezes como é a vida deles. Noto que tinha professores que aparentam ser calmos, contudo outros que parecem uns frustrados com tudo e todos mas que fazem de tudo para que não se note. Noto que uns vivem infelizes, inseguros e talvez nós não tenhamos nada a ver com isso. E não temos, mas nada impede que não pensemos como é que eles vivem a vida. Mas é u

Conversas que valem a pena

Hoje almocei com um primo que já se licenciou em jornalismo, tirou o mestrado e que já está preparado para começar o doutoramento. Gabo-lhe e admiro a coragem de trabalho e dedicação. Eu, meio envergonhado ainda, estou pelo secundário numa espécie de ambição e desejo de me licenciar naquilo que mais quero fazer: jornalismo. Jornalismo exige rigor na escrita, na oralidade e na leitura. Falho em alguns aspectos mas tenciono aperfeiçoá-los com tempo e trabalho. Falámos essencialmente sobre o secundário e de política. Também um pouco sobre o percurso profissional dele que resultou das dicas e conselhos que eu não me deva esquecer futuramente como também deste blog e das entrevistas (que vão voltar!) que fiz há dois anos. Falámos do deslumbramento, por exemplo dos que seguem jornalismo com o intuito de se tornarem figuras públicas. Julgo que passei por essa fase. A blogosfera e as redes sociais facilmente geram isso. Sei que não vou entrar no ensino superior em jornalismo com o deslumb

Summer is coming... e o Corvo famoso

Última semana de aulas. Aliás, faltam 2 dias para acabar este ano lectivo que, no meu ponto de vista, foi o melhor que já tive, terminar. Turma muito bacana, os professores - deixando de comparações com os do ano passado -, até são bons - e as notas, apesar de razoáveis, podiam ser melhores, porque pode ser sempre melhor. Planos para o Verão? Quase nada. Sei que deve ser de extremos. Ou algo excelente ou algo muito mau, como tem vindo a ser nos últimos anos. Deixemo-nos de expectativas e de ilusões, o que acontecer acontecerá e o que for será. E o Mundial está a chegar e deixo-vos aqui um vídeo que foi realizado na "minha" Ilha do Corvo, com apoio da Coca Cola e do Pauleta numa espécie de apoio à seleção nacional. E agora temos a ilha mais pequena dos Açores numa espécie de fama. Está muito bom, vejam.