Mitos da felicidade

Mais um dia que estou para aqui a deprimir sem grande coisa para fazer. Demasiado tempo livre é provavelmente a causa porque hoje é feriado municipal do meu concelho e além de dois dias de fim de semana, sexta-feira a minha escola fechou logo pela manhã devido à greve da função pública.
Tenho que estudar para um teste que tenho na sexta-feira (adiado devido à greve) e a vontade é nula.
Acabei de ler um artigo na página do Facebook "Dinheiro Vivo" - que aconselho que sigam atentamente porque tem artigos interessantes, que nos remete "para acabar de vez com 5 mitos da felicidade".

"Pessoas negativas são de evitar a todo o custo, tanto na vida pessoal, como profissional. Certo? Errado, diz Oliver Burkeman."

1. Pensar positivo é fundamental
É o princípio base de toda a indústria da felicidade. Mas manter constantemente um pensamento positivo pode ter o efeito contrário. Para começar, a mente humana tende a desenvolver o que se chama de "efeitos irónicos". Ou seja, quando menos se quer pensar em algo negativo, mais isso sucede. Depois, destaca o autor, estudos indicam que pessoas em sofrimento que tentam não sentir tristeza levam mais tempo a recuperar. Por isso, Oliver Burkeman recomenda: "A próxima vez que se sentir desmotivado em começar algum projeto intimidante, permita-se sentir desmotivado - e ao mesmo tempo, abra um ficheiro e comece."
2. Segredo de um bom gestor: promover um ambiente trabalho divertido
Nada pior que ser obrigado a manter uma fachada de boa disposição no local de trabalho. Ambientes onde a "boa disposição" impera conseguem ser bastantes alienantes para os colaboradores, forçados a uma falsa alegria. E, na verdade, essa sequer é a qualidade que os colaboradores mais apreciam num gestor. Ser divertido não é algo que os colaboradores destaquem num gestor, mas sim ser justo. O sentimento de injustiça é, de resto, o que provoca mais elevados níveis de stress no local de trabalho, mais ainda do que excesso de trabalho, indicam estudos.

3. A chave do sucesso: ser ambicioso e concretizar objetivos

Os meios justificam os fins? Nem sempre. Focar-se demasiado nos objetivos pode gerar decisões menos éticas com consequências em toda a organização. A obsessão em atingir objetivos assenta no medo da incerteza, no receio de não saber como o futuro irá revelar-se. E, na realidade, é da incerteza que a verdadeira criatividade (e, possivelmente, a solução para um determinado problema) pode emergir.

4. Autoestima elevada, gera mais felicidade

Nem por isso. É melhor ter uma autoestima elevada do que uma baixa autoestima, mas a primeira não é sinómino de felicidade imediata. Pelo contrário pode gerar mais stress. A autoestima assenta na ideia de que o indivíduo dá uma espécie de nota a si próprio, explica Oliver Burkeman. O problema é que depois disso "é uma luta constante para impedir que essa nota derrape", fazendo com que as pequenas derrotas do dia a dia se transformem em grandes dramas.

Comentários

Unknown disse…
Epa agora fiquei baralhada!!! Mas ainda assim, preferia não ter que trabalhar no mau ambiente em que me encontro! lol É tão mauzinho mesmo...
Vanita disse…
Isto é um bocado contraditório...

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