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Quem és?

Já todos passámos pelo dia em que um desconhecido nos pergunta “Quem és?” com o intuito de nos querer conhecer. Por exemplo, normalmente nas aldeias a pergunta “Quem és?” é a forma alternativa de perguntar “és filho de quem?” pois os mais velhos conhecem sempre os nossos pais e os nossos avós e como somos adolescentes de ano para ano mudamos fisicamente e é difícil memorizar as caras. Quem somos afinal? A resposta ao “Quem és?” é provavelmente dizer o nosso nome mas ficamos sempre por aí. Contudo, há muito mais para dizer sobre nós.  Aquilo que não diríamos a um desconhecido, como por exemplo falar dos nossos defeitos, das nossas qualidades, as músicas que gostamos, os ambientes que frequentamos, falar dos nossos melhores amigos, das memórias de infância, ou seja, tudo o que faz parte de nós e da nossa personalidade. No entanto, muitos adolescentes não sabem quem na verdade são. As perguntas que inquietam os adolescentes quando estão mais pensativos sobre o sentido da vida ...

A amiguinha Sara Sampaio

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Explicando resumidamente: Um miúdo da rede social Twitter escreveu um tweet que se tornou muito famoso porque era simplesmente um pedido honesto "para sair" com uma das modelos mais bonitas e jovens de Portugal.  Mas com uma condição: 10 000 retweets, ou seja, 10 mil pessoas a retweetarem este pedido. Pelos vistos, a modelo chegou a responder-lhe logo no inicio e pelo que parece vão combinar alguma coisa. E eu pensei: mas o que é que um miúdo um pouco mais novo que eu faz num encontro com uma rapariga mais velha, que não conhece de lado nenhum cujo gosto é apenas a sua beleza exterior? Comerem-se? A adolescência é um período de descobertas e de muita estupidez, a prova está aqui. Uns mais parvos que outros, mas a adolescência é assim. Para ser vivida ao máximo. Mesmo que saiam com uma modelo graças a 10 000 pessoas. A vida é muito curta para não aproveitar uma saída com uma modelo assim, mas acaba por soar a ridículo quando o inevitável acontece. Vamos supor o que pod...

Os problemas no Verão

Não entendo a ilusão das pessoas quererem esquecer os problemas afastando-se deles. Por exemplo, leio coisas como "ainda bem que vou uma semana para fora do país, quero afastar-me de tudo e todos". Entendo que haja problemas graves mas maioria das pessoas que dizem isto são da minha idade e os problemas nem são assim tão graves quanto isso e mesmo que fiquem aquele tempo fora da rotina e de falar com as mesmas pessoas, e assim aproveitar o Verão de uma melhor forma, elas vão voltar e continuará tudo na mesma. A atitude é ter a garra para enfrentar os problemas enquanto cá estão. Eu não vejo praticamente ninguém desde que acabaram as aulas e "como não conviver com ninguém da minha idade durante semanas a fio", é uma autobiografia escrita por mim. Não sei se isto é bom para mim, por um lado sinto-me bem isolado como acontece sempre nas férias, por outro lado apetece-me ligar para a toda a gente e ir ter com todos porque é isso que me far-me-á sentir melhor.

O passado atrapalha

Algo que marca a minha infância e também adolescência é as pessoas (normalmente mais velhas) chamarem-me pelo nome que não tenho. Nelson. É o nome do meu irmão e ele tem mais 12 anos que eu e as pessoas da minha aldeia conviveram mais anos com ele do que comigo daí a troca. Há imensa gente que que só me vê de vez em quando e quando me vê diz toda sorridente "Olha o Nelson!" e eu respondo simpaticamente à pessoa como se não tivesse reparado no erro.  Mas depois no meio da conversa a pessoa costuma dizer: "Ai, Nelson? Que disparate. Esse é o nome do teu irmão. Alexandre, é isso. Desculpa lá".  O facto de eu ter ignorado a troca do nome a pessoa deve pensar que fiquei ofendido, mas nada disso, simplesmente não me importo e admito que às vezes nem reparo. Vejamos, ontem pelas nove da manhã quando ia trabalhar, passei na rua  aqui ao lado e estavam duas vizinhas a conversar e digo-lhes bom dia e uma responde "Bom dia Nelson".  Continuei a andar mas...

Praxes

"Faz-me aí este horário". Acho que foi a primeira frase que ouvi quando entrei na escola onde estou actualmente (há cinco anos) quando entrei para o sétimo ano, em 2008. Fui daqueles crominhos que foi praxado na primeira semana de aulas por quase toda a gente - enquanto uns colegas meus fugiam do pessoal do secundário -, mas eu dava tanta importância a isso das praxes como à economia do Japão. Eu só queria comer os croissants de chocolate do bar, ok? Ainda cantei o hino nacional para uma turma e todos os dias pintavam-me a cara e os braços. Lembro-me que o tal rapaz me pediu para copiar um horário dele (como era inicio de aulas ninguém sabia de cor) e sei que fiz aquilo tudo mal e depois ele acabou por desaparecer e acabei eu por ficar com o tal horário. As praxes na universidade, que participarei um dia, parecem ser divertidas mas sei de testemunhos que as coisas não correm assim tão bem porque há sempre aquelas pessoas que abusam. Mas acho que vou gostar porque serve p...

Mais do mesmo

Mais do mesmo. Três palavras que definem as pessoas de hoje em dia em nosso redor. Pessoas básicas e com a previsibilidade como característica principal da sua personalidade. O problema desta sociedade é todos terem-se tornado demasiado óbvios pois não há nenhum mistério na essência que fascine o próximo. As pessoas pensam tanto em si próprias e no quão querem surpreender os outros que se esquecem de tudo o resto. E, fugindo um pouco do assunto, a capacidade das pessoas para entender os outros não vai além dos rótulos que lhes atribuem. São cada vez mais raras as pessoas que tentam perceber os outros para além delas próprias. É sempre mais fácil lidar com os outros quando já estão rotulados, mas enfim. As pessoas preferem sempre optar pelo caminho mais fácil que é querer ser como os outros. Eu tenho pessoas que me são influentes e isso não significa que queira imitá-las à força e a única coisa que vejo em todo o lado é pessoal a querer ser como os outros: ouvirem a mesma música só...

Imagem a explicar a minha vida actual

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