Praxes

"Faz-me aí este horário". Acho que foi a primeira frase que ouvi quando entrei na escola onde estou actualmente (há cinco anos) quando entrei para o sétimo ano, em 2008.
Fui daqueles crominhos que foi praxado na primeira semana de aulas por quase toda a gente - enquanto uns colegas meus fugiam do pessoal do secundário -, mas eu dava tanta importância a isso das praxes como à economia do Japão. Eu só queria comer os croissants de chocolate do bar, ok?
Ainda cantei o hino nacional para uma turma e todos os dias pintavam-me a cara e os braços.
Lembro-me que o tal rapaz me pediu para copiar um horário dele (como era inicio de aulas ninguém sabia de cor) e sei que fiz aquilo tudo mal e depois ele acabou por desaparecer e acabei eu por ficar com o tal horário.
As praxes na universidade, que participarei um dia, parecem ser divertidas mas sei de testemunhos que as coisas não correm assim tão bem porque há sempre aquelas pessoas que abusam. Mas acho que vou gostar porque serve para conhecer as pessoas. Conhecer as pessoas enquanto se faz flexões parece ser interessante.

Comentários

Filipe Liberato disse…
As praxes universitárias são brutais, eu curti mesmo muito! Vais apanhar pessoal que não sabe praxar e pessoal que abusa, mas para os que abusam nunca te deixes rebaixar demasiado, se vires que é algo que supostamente é proibido nesse ambiente, é fazer queixa ao conselho de praxe do teu curso, eles resolvem isso!
Comigo nunca se passou nada, mas tive um colega que teve problemas, mas por culpa dele. Entrou com a mania que era o maior, lixou-se!
Mas vais gostar de certeza
Ju. disse…
Eu vou padecer este ano e até tenho medo! xD
beijinho*
Anónimo disse…
SÃO TÃO GIRAS! Se viveres mesmo aquilo com espírito vais gostar de certeza!
Mia disse…
uma dica, praxe nao tem plural, ou é a praxe, ou é as actividade de praxe. não se diz "vou as praxes" é "vou a praxe" :)
Anónimo disse…
Eu detestei a minha praxe, mas penso que foi porque não tenho feitio para essas coisas. E acho a conversa de "a praxe serve para integrar" uma treta. Não achei que me tivesse integrado. Aliás, quem se integra realmente são aqueles mais sociáveis e festeiros...os "queridinhos" dos mais velhos...

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