Quinta-feira santa, ou não

Olá, sejam bem vindos ao consultório de saúde do Alex Fernandes. Vou ser o vosso médico de família nos próximos minutos.
Melhor, vou ser o rei dos serviços hospitalares de Portugal porque esta bata branca fica-me a matar. Não, Alex, não tens piada.
Ok. Então, hoje foi dia de acordar às oito da manhã - que bem me custou -, e me fez lembrar o trauma de acordar cedo durante os dias das aulas, para ir em jejum tirar sangue.
Fui ao centro de saúde e lá ficou a senhora com o meu humilde sangue. Acho que depois de observar o meu sangue deve ter-se sentido melhor consigo própria e foi almoçar com os colegas a dizer: "Hoje sim, posso dizer que estou contente com a minha vida profissional".
A médica pediu-me para tirar o casaco, arregacei as mangas, apertou-me um braço com uma espécie de fita e rapidamente espetou (que raio de verbo!) a agulha na veia mais saliente do braço.
Ainda me disse se me fizesse impressão para eu não olhar. Claro que olhei. E até tirava fotos se fosse preciso. Até faço o pino a tirar sangue. Ok, se calhar isso não.
 Não sou picuinhas nesse aspecto e não me faz confusão ver sangue e muitos menos tenho fobia a agulhas. Mas também não temos uma relação próxima. Amigos afastados.
Segundo disse minha mãe, há muita gente que desmaia ou que se sente muito mal disposta quando tira sangue caso olhe, por exemplo, a minha mãe não consegue olhar.
Agora à tarde vou fazer um electrocardiograma, parece que vou estar tronco nu com uns fios no peito. Uma coisa assim, estou para ver como vai ser.
E não, antes de me perguntarem o que se passa com a minha saúde, digo-vos só que são só umas análises de rotina porque ter férias é sinal de não ter nada que fazer e resolvi ir ao médico para saber se está tudo bem aqui com o je.