Conversa com a psicóloga


Ok, amigos. Acabei de ligar o Word e são 19h51 de uma sexta-feira de chuva. De chuva e com o carapuço na cabeça – porquê, perguntam vocês.
Sei lá.
Falei com a psicóloga da escola sobre as minhas (más) notas este período, porque baixaram, comparando com as do ano passado.
O meu fracasso foi sem dúvida em dois aspectos… nos testes e na participação na aula. Andaram para aí a dizer à psicóloga (foram os professores que disseram) que eu ando triste, comparando com a do ano passado.
Ando triste, dizem eles.
A psicóloga perguntou-me porque correu tão mal o período, como me dava com os meus pais, irmão, colegas de turma, professores etc…
Eu não gosto de psicólogos, mas mais vale um psicólogo que um psicoterapeuta, porque aí temos que ser praticamente transparentes com eles.
Não menti na conversa com a tal psicóloga. Ela é simpática e não intimida ninguém – grande qualidade nos psicólogos.
Pormenorizadamente,
Cheguei ao gabinete da psicóloga às 10h20. Sabia que ia fazer uns testes psicotécnicos que já eram para ter sido feitos numa aula de Formação Cívica – que eu faltei, porque estive doente, mas mais valia não ter ligado a televisão naquela manhã em que fiquei em casa, pois acho que ainda fiquei pior quando vi o Cláudio Ramos todo histérico às 9h na SIC.
E foi mais ou menos…
Antes de fazer os testes, tenho que falar contigo… Como sabes, tu no período do ano passado (…)
Então e gostas da tua turma?
Não.
Mas tens algum amigo de quem goste mais?
Dou-me melhor com meia dúzia, mas amigos, Amigos, tenho duas. A Vanessa e a Rita.
E os professores, gostas?
Não. 
Nenhum?
Alguns…
Quais é que gostas?
Da de Português e de Matemática.
Hum…
Irmãos, tens?
Um, mais velho.
Dás-te bem com ele?
Sim, é meu amigo. Geralmente os irmãos não são amigos…
Aqui está um oitavo da conversa que tivemos. Ela falou como eu recuperar as notas, falou sobre a minha mãe, sobre uma stôra-maluca-que-a-nossa-turma-teve-no-ano-passado, e ainda falei de quem não gostava na turma. E o porquê.
Ela era simpática. Muito mais que eu, felizmente – senão estava tramado.

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