Trabalho de verão
Ao longo dos últimos dois anos tenho recebido dezenas de e-mail's a pedir ajuda na procura de trabalho na apanha da pêra pois comecei a falar desse trabalho em 2011 por aqui e este ano foi o terceiro ano que lá estive. A reportagem que participei no Correio da Manhã em 2012 sobre trabalhos de verão também fez com que muitas pessoas viessem procurar-me para saber mais informações.
O que respondi foi que tudo isso depende da zona do país onde as pessoas vivam por exemplo, na zona oeste há muito campo enquanto há outras zonas do país em que é provável que haja pouca (ou nenhuma) apanha da pêra portanto é impossível conseguir ajudar. No entanto sugeri falarem com pessoas conhecidas (amigos, familiares) que trabalhem na agricultura e/ou que se informem por aí, de resto é impossível ajudar.
Como disse, este foi o terceiro ano em que estive na apanha da pêra e foi curiosamente o ano que gostei mais. Foram apenas 4 dias mais uma hora no quinto dia, oito horas por dia, das 8h às 17h.
Adorei por duas razões: as pessoas com quem trabalhei e o facto de ser reconhecido pelo meu trabalho.
O patrão elogiou-me algumas vezes e disse que este ano estava mesmo muito bem a apanhar pêra - até disse que se isto fosse futebol eu estaria na primeira divisão -, disse, na brincadeira, que para o ano iria eleger o melhor e o pior apanhador e que eu era dos fortes candidatos a vencer o prémio do melhor apanhador e fui dos que trabalhei mais pois passava o dia todo praticamente no escadote (que é o que custa mais) mas também trabalhei sem o escadote, como é óbvio. Quando nos elogiam pelo nosso trabalho motiva-nos sempre muito mais. Apesar de ser o terceiro sei que este ano foi o ano que trabalhei mais até porque estou mais crescido e responsável e nunca tinha levado aquilo muito a sério. É certo que há muitos que vão para lá brincar, ouvir música, conversar e tudo isso, inconscientemente ou não, origina distracção mas no fim acabam por receber o mesmo dinheiro que eu. O meu objectivo este ano era receber o dinheiro no final e sentir que aquelas notas seriam mesmo merecidas. E foi isso que consegui.
Em relação à companhia foi das melhores coisas deste Verão. Admito que quando faltava um ou dois dias estava com aquela ideia na cabeça que afinal já não me apetecia muito ir porque tinha que conhecer pessoas novas e é algo com que me não sinto à vontade. Mas conheci pessoas que me marcaram nos poucos dias das quase 12 horas que passámos juntos todos os dias. Havia pessoas de todas as idades, umas conhecia de vista e outras nem por isso mas todas me marcaram e foi nestes dias que percebi que me senti mesmo sozinho este Verão pois senti (mais que o normal) que adorava estar com aquelas pessoas e de trabalhar com elas.
O que respondi foi que tudo isso depende da zona do país onde as pessoas vivam por exemplo, na zona oeste há muito campo enquanto há outras zonas do país em que é provável que haja pouca (ou nenhuma) apanha da pêra portanto é impossível conseguir ajudar. No entanto sugeri falarem com pessoas conhecidas (amigos, familiares) que trabalhem na agricultura e/ou que se informem por aí, de resto é impossível ajudar.
Como disse, este foi o terceiro ano em que estive na apanha da pêra e foi curiosamente o ano que gostei mais. Foram apenas 4 dias mais uma hora no quinto dia, oito horas por dia, das 8h às 17h.
Adorei por duas razões: as pessoas com quem trabalhei e o facto de ser reconhecido pelo meu trabalho.
O patrão elogiou-me algumas vezes e disse que este ano estava mesmo muito bem a apanhar pêra - até disse que se isto fosse futebol eu estaria na primeira divisão -, disse, na brincadeira, que para o ano iria eleger o melhor e o pior apanhador e que eu era dos fortes candidatos a vencer o prémio do melhor apanhador e fui dos que trabalhei mais pois passava o dia todo praticamente no escadote (que é o que custa mais) mas também trabalhei sem o escadote, como é óbvio. Quando nos elogiam pelo nosso trabalho motiva-nos sempre muito mais. Apesar de ser o terceiro sei que este ano foi o ano que trabalhei mais até porque estou mais crescido e responsável e nunca tinha levado aquilo muito a sério. É certo que há muitos que vão para lá brincar, ouvir música, conversar e tudo isso, inconscientemente ou não, origina distracção mas no fim acabam por receber o mesmo dinheiro que eu. O meu objectivo este ano era receber o dinheiro no final e sentir que aquelas notas seriam mesmo merecidas. E foi isso que consegui.
Em relação à companhia foi das melhores coisas deste Verão. Admito que quando faltava um ou dois dias estava com aquela ideia na cabeça que afinal já não me apetecia muito ir porque tinha que conhecer pessoas novas e é algo com que me não sinto à vontade. Mas conheci pessoas que me marcaram nos poucos dias das quase 12 horas que passámos juntos todos os dias. Havia pessoas de todas as idades, umas conhecia de vista e outras nem por isso mas todas me marcaram e foi nestes dias que percebi que me senti mesmo sozinho este Verão pois senti (mais que o normal) que adorava estar com aquelas pessoas e de trabalhar com elas.
Comentários
Beijinho!