Das quedas!

Mandei um espalho dos grandes. Ia a andar de trotinete com um amigo e íamos numa descida e eu começo a acelerar a sério e sento-me na trotinete onde devo pôr os pés  porque até é divertido... mas a velocidade era bastante! E perco o controlo e mando-me para o chão. Fico deitado no alcatrão de barriga para baixo que foi mais ou menos violenta. Mais ou menos não. Muito violenta. Raspei no alcatrão: cotovelo do braço esquerdo, ombro esquerdo, outro raspão na mão esquerda no dedo indicador, que até foi grande, magoei o polegar da mão direita e quando bati com a cabeça, fiquei com um raspão acima da sobrancelha.
Já não caía assim há imenso tempo. Com os poucos anos de vida que tenho, a verdade é que já não caía a alguns anos. Caía imenso nos primeiros tempos de bicicleta ou de trotinete.
A minha mãe ouviu a queda mas não me chegou a ver no chão, mas ficou assustada. Afinal, estava espalhado no meio da estrada. Mas na estrada da nossa rua, onde nem passa muitos carros. O meu amigo já ia mais à frente e nem viu a aparatosa queda... aliás, ninguém viu. Eu levantei-me logo e continuei a corrida... Fui cheio de dores até ao final da corrida por causa da pancada na cabeça... não ganhei, é certo. Mas pronto. Andar de trotinete, viver numa aldeia, não ter nada para fazer, ser competitivo e armar-me em parvo dá nisto.
E o meu pai ó ó, isso faz algum mal? Não, pai... não faz. Mas mesmo que eu partisse a cabeça não fazia mal? Não fazia mal nenhum... É para aprenderes.Ok, pai não tens graça. Ainda bem que o Sporting está a perder (isto passou-se no sábado quando o meu Sporting estava na primeira parte do jogo a perder com o Paços de Ferreira e o que disse ao meu pai era só uma provocação). E depois fui-me embora. A minha mãe ainda me proibiu de andar de trotinete. Sim mãe, deve mesmo ser.



Comentários

Pedro Pisco disse…
Alexandre Fernandes "Guedes"... Kaaaaaaaaaaakakakakakaka.
Abraço.
Luzinha disse…
PArece que tou a ver a cena toda a minha frente! AHhaahhah

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