A vida é partilhar e a alegria está no dar

O título do post corresponde a um título de uma música que se canta na igreja católica. Uma música que na verdade já não sei como se canta. Mas não me sai da cabeça, principalmente quando temos que nos mentalizar da própria frase.
Odeio almoçar fora com a minha mãe. Tudo porque ela reduz a ementa no seu almoço mas depois anda a pedinchar o que eu pedi para mim.
Almoço de hoje num café.
Duas sopas, uma sandes mista. "Mãe, não queres uma sandes mista?" "Não, filho." "De certeza?" "Sim."
"E uma Coca-Cola, mãe, queres?" "Não, eu bebo um bocado da tua".
Ataque ao meu almoço, parte 1.
Sandes mista chega à mesa. E ela começar a olhar para ela, do tipo "quero um bocado!". "Mãe, se queres pede uma sandes, digo eu, a tentar ter alguma ternura."
"Ah, achas que eu ia comer, Alex?" podias ter fingido melhor, claro que queres!
Ataque ao meu almoço, parte dois. Tentação interrompida - mãe apanhada.
Começo a olhar para o balcão e reparo num mil folhas. Penso que pode servir para o lanche da tarde.
"Oh Alexandre, comes agora!" "Já comprei o teu lanche para logo". "Tanto faz, posso comer agora."
Mãe para a menina do balcão: "Olhe, se faz favor, podia dar um mil folhas?" "Sim, sim". "Olhe e corte ao meio, se faz favor."
Ponto número 3. Comemos o mil folhas a meias.

Conclusão: Não é por ela não querer gastar. É um vício que a minha mãe tem, desde sempre! Ou então sou eu que sou muito comichoso.
E como diria alguém "JOEY DOESN'T SHARE FOOOOOOOOOOOOOOOD" Podem ver aqui. Só que ele manifesta o seu desagrado. Eu fico bem caladinho...

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