16-10-2009 *
Depois de ter passado uma tarde fantástica na escola com pessoal fantástico e de ido com a AR. ao café da rodoviária e ter pedido um copo de água e ter partido o copo naquele momento, mandando-o para o chão.
Estava quase a beijar a empregada (not) e a pedir desculpas de uma forma excessiva. Voltando a casa de autocarro, quando saio do autocarro ao atravessar a passadeira um carro parou para me deixar passar e eu agradeci (mas porque é que agradeço sempre, eles tem obrigação de parar, não é?) e vejo uma cara bastante conhecida na pessoa a quem eu tinha agradecido.
Era a minha professora de primária do 4ºano. Fiquei tão feliz.
Ela parou o carro e ambos conversámos! Tinha muitas saudades dela e já não a via à muito tempo, mesmo.
Ficou connosco apenas no 4ºano, mas foi a professora que nos marcou. Lembro-me de ela dizer aos meus pais que eu ia para jornalista porque tinha muito jeito. Lembro-me quando ela dava aquelas pastilhas para a garganta, pois ela precisava, mas como eram deliciosas dava sempre uma a cada um.
Lembro-me quando os DZRT nessa altura estavam na moda e enquanto estavámos na aula ela deixavamo-nos ouvir o CD, mas baixinho...
Lembro-me quando ela ia no intervalo das 10h ao café tomar qualquer coisa, trazia sempre gomas e pastilhas elásticas para todos.
Lembro-me de um dia ela vir do café aos berros para eu desligar o computador e a chamar todos os que estavam a jogar à bola para sairem todos da escola, pois estava um poste de electricidade com fios ligados à escola a arder e estava muito perigoso. Saímos todos da escola e fomos para a casa da R, assistindo ao fogo que se instalava naqueles fios esperando os bombeiros.
Lembro-me quando vimos o seu último sorriso, a última aula, o último abraço de turma, a última vez que eu pisei aquele chão.
Ali à beira da estrada, em poucos minutos conversámos de tanta coisa.
Ambos estávamos felizes, pois eu tinha-a encontrado e tinha muitas saudades.
Jamais aquela professora será esquecida. E eu queria que ela lesse este post, porque é todo dedicado a ela. (excepto o copo partido no café da rodoviária)
Estava quase a beijar a empregada (not) e a pedir desculpas de uma forma excessiva. Voltando a casa de autocarro, quando saio do autocarro ao atravessar a passadeira um carro parou para me deixar passar e eu agradeci (mas porque é que agradeço sempre, eles tem obrigação de parar, não é?) e vejo uma cara bastante conhecida na pessoa a quem eu tinha agradecido.
Era a minha professora de primária do 4ºano. Fiquei tão feliz.
Ela parou o carro e ambos conversámos! Tinha muitas saudades dela e já não a via à muito tempo, mesmo.
Ficou connosco apenas no 4ºano, mas foi a professora que nos marcou. Lembro-me de ela dizer aos meus pais que eu ia para jornalista porque tinha muito jeito. Lembro-me quando ela dava aquelas pastilhas para a garganta, pois ela precisava, mas como eram deliciosas dava sempre uma a cada um.
Lembro-me quando os DZRT nessa altura estavam na moda e enquanto estavámos na aula ela deixavamo-nos ouvir o CD, mas baixinho...
Lembro-me quando ela ia no intervalo das 10h ao café tomar qualquer coisa, trazia sempre gomas e pastilhas elásticas para todos.
Lembro-me de um dia ela vir do café aos berros para eu desligar o computador e a chamar todos os que estavam a jogar à bola para sairem todos da escola, pois estava um poste de electricidade com fios ligados à escola a arder e estava muito perigoso. Saímos todos da escola e fomos para a casa da R, assistindo ao fogo que se instalava naqueles fios esperando os bombeiros.
Lembro-me quando vimos o seu último sorriso, a última aula, o último abraço de turma, a última vez que eu pisei aquele chão.
Ali à beira da estrada, em poucos minutos conversámos de tanta coisa.
Ambos estávamos felizes, pois eu tinha-a encontrado e tinha muitas saudades.
Jamais aquela professora será esquecida. E eu queria que ela lesse este post, porque é todo dedicado a ela. (excepto o copo partido no café da rodoviária)
Para si, professora Teresa Nave.
Comentários
Dá para explicares melhor essa história do copo??
Um abraço!