Ídolos: sim ou não?

Existem pessoas que defendem que não devemos ter ídolos.
A partir do momento em que idolatramos alguém é normalmente pela fascinação que temos pelo trabalho profissional e talento da pessoa em questão ou por algo que alguém conquistou na vida, e, às vezes, somente pela personalidade da pessoa em si.
Defendem estas pessoas "contra-ídolos" que quando entramos em idolatração perante alguém conseguimos apenas ver o lado bom destas pessoas, enganando-nos a nós próprios que as mesmas não têm defeitos e abominamos qualquer tipo de comentário que remeta para o lado menos bom dessas mesmas, criando assim uma obsessão por pessoas, e acabamos por ter ídolos por razões ilusórias.
Mas ter um ídolo é bom e saudável. É sinal que gostamos de alguém pelo que é ou pelo que faz. Mas existem limites. Temos que estar conscientes que são humanos como nós e que têm defeitos e virtudes como qualquer um de nós.
Temos de estar conscientes da relação "fã-ídolo" porque - e refiro na mesma semana a mesma frase no blog - ilusão gera desilusão.
E já que falo de fãs e de ídolos, é de facto interessante como uma das razões pelas quais Justin Bieber e One Direction são tão comentados e quase sempre odiados é somente pelas fãs que têm: obcecadas, quase todas adolescentes portanto com as hormonas aos saltos e todo o amor e obsessão delas requer grande instabilidade emocional daí ser motivo de gozo. E para nós que Justin Bieber e One Direction não são nada demais é normal que ridicularizemos o amor que as fãs têm por eles. 

Comentários

Anónimo disse…
Alexandre, não sabia que tinhas um blogue. Parabéns. Professora de Geografia A.
São disse…
Alex.... Eu acho que as pessoas não escolhem ter ídolos, tal como não escolhem ter um doença, tal como não escolhem outras coisas... Simplesmente acontece :) ... Falei primeiro da doença porque quando se dá o caso das pessoas só verem o lado bom (ou pensarem que nem sequer há lado mau)isso torna-se doença e nem me parece que seja admiração, amor ou algum sentimento bom... É bonito quando gostamos de um ídolo, reconhecendo-lhe os defeitos, que tem sempre, como qualquer ser humano. Ou seja, reconhecemos-lhes os defeitos e mesmo assim continuamos a gostar deles, achando até piada a esses defeitos e sentindo carinho pelos mesmos defeitos (claro, desde que a pessoa não seja um assassino nem um pedófilo)... Assim, é uma admiração verdadeira, podendo mesmo ser chamada de amor... Porque não? ;)
DIOGO_MAR disse…
Gostar, ou ter admiração, é totalmente diferente de obsessão doentia parola e infantil.
Este quadro deprimente, conduz-nos a cegueira racional, e à obscuridade da pobreza de espirito!

Abraçaço

http://diogo-mar.blogspot.com/
Unknown disse…
Essas adolescente fanáticas um dia vão se tornar adultas, e isso tudo vai passar, tal com a mim, e tantas e tantas outras. Um dia olhamos para trás e até achamos ridículas essas situações. bjo
Anónimo disse…
Aí menino AlexanDRE, ao invés de estar a estudar a minha disciplina de exame está aqui com estas barbaridades

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