Em julgamento

Acabei de chegar da escola. Estava com uma vontadinha de lá que se resuma a números mais que negativos.
Estava na mesa: eu, psicóloga, directora de turma, sobrinha e a minha mãe. 
Cheguei lá e depois dos cumprimentos, disse a DT,
Então, Alexandre... Como é? - e faz uma cara de "Estás perdido, pá".
E eu: Então stôra... E faço um ar de descontracção como tivesse vindo da praia e que se estava muita bem. 
Lá falou ela que eu estive apático este ano e triste, que estive diferente e que a adolescência se acentua em alguns adolescentes e que as zangas e conflitos são frequentes na adolescência e a minha mãe:
ai, nunca pensei que ele fosse assim este ano. Fiquei decepcionada com as notas
E depois a professora diz que eu devia ir a um psicólogo clínico para ajuda e compreender-me a mim próprio e assim e o que posso fazer para ter melhores notas.
A psicóloga disse que queria continuar a falar comigo para o ano e que disse que se eu passasse ou não, que o próximo ano seria uma nova etapa e que iria correr muito melhor. Esperemos que sim, não é verdade? Estou com espírito para isso.
A professora ainda disse que eu era sensível e que nunca pensou que eu ficasse assim tão diferente, para pior.
E diz que eu sou idealista, o que não é lá muito bom. Se não gosto de alguém ou de algo, desligo logo daquilo, o que é mau. Era esta a palavra que me descrevia. 
Logo se vê como é. 

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