Apresentação Oral

No último período de aulas ficou combinado que todos teriam que apresentar um livro à turma e à professora para que a nossa oralidade fosse avaliada. Apresentei o livro do Nilton cujo título é "Paga o que Deves", que remete a um rubrica que ele tinha no seu talk-show como todos devem conhecer.
Falei da experiência profissional dele, desde os espectáculos que ele dava em salas de teatro à 6ª temporada que ele apresenta actualmente no fantástico 5 para a meia noite, na RTP1.
O livro consiste em pensamentos, ideias, críticas em relação ao mundo e está escrito de forma humorística. Todos tínhamos que explicar porque escolhemos o livro e tirar moral da história.
Lá disse que escolhi o livro por ser fã do autor e a moral da história, que foi a parte mais difícil tendo em conta que não é um livro que tenha história, que não tenha introdução, desenvolvimento e conclusão, lá expliquei que a comédia, que está representada neste livro, pode e deve ser uma alternativa face à actual crise económica que os portugueses passam. Para que a comédia retire a carga negativa que faz parte do estado de espírito dos portugueses.
A professora tem sempre algo a criticar. E não digo que isto não seja bom, porque críticas construtivas são sempre bem vindas. Na passada apresentação oral, como podem ver aqui ela refilava devido à minha postura perante a apresentação e na quinta anunciava o meu "ah...,ah..." durante as frases, o que suscitou risos na turma, pois enquanto ela dizia isso também dizia ah...", no meio das frases. Fail, prof. Fail. 
De resto, elogiou-me em todos os aspectos. Disse-me que eu tinha um bom vocabulário, pois tentei ter um vocabulário que não fosse tão simples como maioria dos adolescentes fala, ex: este livro consiste em, em vez de dizer este livro fala de... A nível de sintaxe também estive bem e tinha um bom discurso, disse ela. 
O tal "ah..." no meio das frases atraiçoou a minha preparação tudo devido ao nervosismo. Até tinha os meus dois haters a falarem sobre a minha prestação enquanto falava - um rapaz e uma rapariga - que me odeiam sem razão aparente, pois nunca falei com eles para que lhes provocasse algum tipo de ódio. E sim, ali à frente da turma vê-se tudo. Estavam com uma cara de enterro quando perceberam que não tinham nada para gozar... Mas enfim, já passou. Não foram eles que prejudicaram a minha prestação nem nunca me prejudicaram em nada nem nunca me vão prejudicar naquilo que eu posso e consigo fazer. Eu sou como sou. Nada bate isso. Sei que há gente que gosta de mim. Quem não gosta tem muito por onde escolher. Afinal de contas há biliões de pessoas no mundo. 
Conclusão: Nível 4 para a oralidade. O nervosismo é natural, não estou habituado a este tipo de coisas. Mas não atrapalhou o trabalho que tinha feito em casa como preparação.

Comentários

Sara disse…
Quando nos esforçamos, quando damos o melhor de nós em tudo aquilo que fazemos só pode correr bem :)

Quanto a esses dois que não te suportam: deixa lá! Não podemos agradar a todos (aliás, quando toda a gente gosta de nós é que é de estranhar)

Beijinho :)

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