Estava eu na estação de comboios à espera para ir ter com uma amiga quando de repente se senta uma mulher, com mais ou menos 30 anos no banco ao lado do meu, com 30 lugares vazios e olha para mim com cara de caso.
Estava eu a ler um livro, descansado da vida quando a vejo a abrir um estojo com um MP3 colado ao estojo com fita-cola e com uma seringa. Prepara-a e espeta a seringa no braço.
Desviei os olhos. Fiquei roxo ao ver aquilo.
Reparei que ela não era boa da cabeça quando se sentou ao meu lado.
Estávamos os dois naquela sala fria e eu estava a tremer.
Ainda fiquei mais dois minutos ali e ela com a seringa espetada a dizer Mau Maria, Mau Maria, Mau Maria.
Arrumei as minhas coisas levantei-me e fingi que ia ver os horários e lá permaneci.
Quando contei à minha amiga não me consegui conter de riso mas admito que naquele momento tremia como varas verdes ao ver aquela seringa e a descontracção dela com alguns risos maléficos.
Ignorei aquilo por completo e naquele momento só queria sair dali. Sentou-se ao pé de mim e ao ver aquilo senti-me tão mal-disposto.
Vá, agora chamem-me maricas.
Não gosto de ver gente assim. Ela não era boa de cabeça. Eu sei que não era.
Não posso afirmar mais nada. Não sabia para que servia aquela seringa nem porque ela olhava para mim tão fixamente.
Saí dali.
Estava eu a ler um livro, descansado da vida quando a vejo a abrir um estojo com um MP3 colado ao estojo com fita-cola e com uma seringa. Prepara-a e espeta a seringa no braço.
Desviei os olhos. Fiquei roxo ao ver aquilo.
Reparei que ela não era boa da cabeça quando se sentou ao meu lado.
Estávamos os dois naquela sala fria e eu estava a tremer.
Ainda fiquei mais dois minutos ali e ela com a seringa espetada a dizer Mau Maria, Mau Maria, Mau Maria.
Arrumei as minhas coisas levantei-me e fingi que ia ver os horários e lá permaneci.
Quando contei à minha amiga não me consegui conter de riso mas admito que naquele momento tremia como varas verdes ao ver aquela seringa e a descontracção dela com alguns risos maléficos.
Ignorei aquilo por completo e naquele momento só queria sair dali. Sentou-se ao pé de mim e ao ver aquilo senti-me tão mal-disposto.
Vá, agora chamem-me maricas.
Não gosto de ver gente assim. Ela não era boa de cabeça. Eu sei que não era.
Não posso afirmar mais nada. Não sabia para que servia aquela seringa nem porque ela olhava para mim tão fixamente.
Saí dali.
Comentários
Não foste maricas nenhuma,fizeste o que devias.
Provavelmente estaria a drogar-se,não?
Desculpa a invasão *
Sim, propriamente estava a drograr-se. Mas fiz o que me veio à cabeça. :P
Obrigado pela visita e pelo comentário! E deixa lá a invasão. Volta sempre :D
Passado da cabeça? Não poderias fazer nada. A estação de comboios é pública. :)