Nunca me deparei com o tema tão confuso e complexo à excepção da política. A única certeza que tenho é a que tu tens: não votar no Sócrates. Quem vota nele ou é estúpido, ou ignorante ou masoquista. Mas, perguntam agora: então, em quem votamos?
Pois... É difícil de responder poque é difícil avaliar as pessoas mais capazes de tirar o país da crise em que se encontra.
Se fores ao meu blog, daqui a umas horas ou um dia, percebes o que digo.
Abraço ;)
Anónimo disse…
Rapaz:
Princípios, de forma genérica, e bom senso são duas coisas bastante distintas que, em casos concretos, podem até se excluir mutuamente. Por outro lado, a retórica que apresentas é baseada no princípio de bem comum, que se conquista pelo esforço equiparável de todos nas mesmas circunstâncias e em sentido ao mesmo fim. Ora a existência de alguém que chega ao mesmo fim sem passar pelas mesmas etapas representa um erro de estrutura ou sistema significativo que quando generalizado pode levar à ruptura do que consideramos estabelecido. Isto, por si só, pode não ser representativo, mas no longo prazo é danoso e, no caso que retratas, é bem visível.
Diz Dante que até fazer o inferno deu trabalho e não foi pouco!!! Portanto, a escolha de um meio caminho nunca será a validação de uma tarefa mas a conclusão de metade de algo. É como conhecer o resultado de uma equação mas desconhecer o seu funcionamento e, como sabemos, chegar a um determinado número tem vários caminhos mas em cada caso só um será correcto...
Junho tem estado a correr bem para mim e continuar esta frase a falar de mim próprio revela egoísmo se começar por adjectivar Junho como um mês bom. Entrei de férias, até agora tenho andado por casa, a ler umas coisas e a escrever outras, a dormir o que não dormi nos últimos meses e a aproveitar o que as férias de verão nos obrigam a aproveitar. Mas Junho não tem sido muito bom para algumas pessoas. Acompanhei as duas situações em directo. Por um lado, tentei ignorar o festejo da senhora que fazia Vítor Gaspar falar muito devagar devido à tradução simultânea que o próprio tinha de fazer ao que a Merkel lhe comunicava ao ouvido. Na foto da Merkel, como podeis observar, o ministro Marques Guedes está a coçar a cabeça, com um cachecol da seleção à volta da pescoço, possivelmente a rezar para que Merkel pudesse ter uma reação vagal ao invés de andar para ali a festejar a mesma coisa de sempre: quando vê que Portugal está na merda. Falando em reações vagais, no f...
Fazendo a reflexão do ano lectivo, conto aqui uma história que me deixou um bocado mal e que nunca mais esqueci. Última aula do 1ºperíodo, da tal disciplina. Auto-avaliação. Por ordem alfabética, a professora pede para que nós façamos uma reflexão do 1ºperíodo, onde poderíamos falar sobre o funcionamento das aulas, etc.. Antes disso... A minha turma nem esteve muito bem no 1º período. Em geral, o comportamento era mau e foi numa aula que a turma entrou a rir e a falar alto que perturbou os primeiros minutos da aula. A professora pediu para que nós voltássemos a sair e entrar de novo de forma adequada, pois não foi o que tinha acontecida pela primeira vez. Quando entrámos pela 2ª vez, a professora - como forma de castigo -, repreendeu-nos e mandou-nos escrever 25 vezes as duas seguintes frases: A partir de hoje não volto a entrar na sala de aula de forma desadequada. Ao entrar na sala de aula, devo fazê-lo de forma civilizada e silenciosa. Após estar escrito as duas ...
Comentários
Nunca me deparei com o tema tão confuso e complexo à excepção da política. A única certeza que tenho é a que tu tens: não votar no Sócrates. Quem vota nele ou é estúpido, ou ignorante ou masoquista. Mas, perguntam agora: então, em quem votamos?
Pois... É difícil de responder poque é difícil avaliar as pessoas mais capazes de tirar o país da crise em que se encontra.
Se fores ao meu blog, daqui a umas horas ou um dia, percebes o que digo.
Abraço ;)
Princípios, de forma genérica, e bom senso são duas coisas bastante distintas que, em casos concretos, podem até se excluir mutuamente. Por outro lado, a retórica que apresentas é baseada no princípio de bem comum, que se conquista pelo esforço equiparável de todos nas mesmas circunstâncias e em sentido ao mesmo fim. Ora a existência de alguém que chega ao mesmo fim sem passar pelas mesmas etapas representa um erro de estrutura ou sistema significativo que quando generalizado pode levar à ruptura do que consideramos estabelecido. Isto, por si só, pode não ser representativo, mas no longo prazo é danoso e, no caso que retratas, é bem visível.
Diz Dante que até fazer o inferno deu trabalho e não foi pouco!!! Portanto, a escolha de um meio caminho nunca será a validação de uma tarefa mas a conclusão de metade de algo. É como conhecer o resultado de uma equação mas desconhecer o seu funcionamento e, como sabemos, chegar a um determinado número tem vários caminhos mas em cada caso só um será correcto...