Eu faço tudo, menos lavar a loiça
Quando cozinho qualquer coisa é porque o meu estômago o quer. Só que faço a quadruplicar, porque o egoísmo é feio. E é isso que acontece nos doces. Se me apetece um pudim de chocolate, em vez de colocar uma saqueta coloco duas que dá doze taças. Se me está a apetecer gelatina, faço-a e até guardo para quem quiser. Se me apetece baba de camelo, vou ao super-mercado e compro leite condensado cozido e há sobremesa garantida para o jantar. Mas nunca me pedem. Faço por vontade própria e nunca para agradar. Quer dizer, para agradar o meu estômago. Ok, afinal sou egoísta. pronto, agora lembrei-me do episódio dos Friends em que a Phoebe tenta mostrar ao Joey uma boa acção que seja sem egoísmo. Os doces são por minha conta. Prestes a completar os meus 16 anos, controlo cada vez menos a minha gulosice. Consumo à parva gomas, chocolates, pastilhas elásticas e gosto cada vez mais de bolos. Todos os dias, a seguir à primeira aula, dedico-me nos 20 minutos para comprar Filipinos e uma caixa de pastilhas.
Resmungava o meu irmão por eu fazer pudins simples. Ou seja, pôr o pó dentro de uma panela, pôr leite e colheres de açúcar, misturar, aquecer e deixar ferver. Que eu devo investigar o que posso realmente fazer com aquele pó e fazer algo mais construtivo com pudins.
A ver se vejo umas receitas para agradar o meu estômago, (os nossos, vá).
Comentários